Na capa da edição de Abril de Boa Forma, Paola Carosella deixa transparecer tudo aquilo que nós – através das telas, seja do computador, do smartphone ou da televisão – já notamos, mas que ela ainda custa a acreditar: sua beleza, personalidade forte e uma acessibilidade que conquistam de cara quem a assiste ou acompanha nas redes sociais. Em uma entrevista emotiva e especial, no entanto, ela também pondera sobre a vulnerabilidade que ninguém nota e o período emocionalmente complexo de sua separação de Jason Lowe, com quem esteve por oito anos.
“Eu lembro no dia que eu me separei de fato, que tomei a decisão. Eu tinha uma gravação no Saia Justa [programa do GNT] que não podia desmarcar, então eu cheguei e falei para as meninas o que tinha acabado de acontecer. E elas me falaram do dia em que aconteceu a mesma coisa com elas, todo mundo teve uma história assim. Elas foram tão amorosas e tão acolhedoras que eu tive uma sensação de ‘bom, vai ser muito difícil, mas me cercar de uma rede de mulheres fortes e inteligentes é muito importante”, recorda Paola Carosella sobre o divórcio.

Quem via Paola e Lowe interagindo em seus vídeos não poderia imaginar que havia ali qualquer tensão, e a notícia do divórcio foi recebida com surpresa pelos fãs. O que não se mostra nas frentes das câmeras, no entanto, é que nem tudo são flores, e que a decisão não aconteceu de uma hora para outra. “Não foi do nada. A gente teve dois anos muito difíceis e chega um ponto em que a gente tem que se perguntar até onde você tem que lutar por um relacionamento, até onde vale a pena sofrer? E eu lutei muito para esse relacionamento dar certo.”
A chef coloca o sucesso profissional e a constante diminuição que quebra a autoestima como os grandes pontos de atrito que culminaram no divórcio, algo que, infelizmente, ainda é comum nos relacionamentos de mulheres bem-sucedidas. “O meu sucesso, o fato de eu ser feliz com a vida que eu tinha… Eu faço muitas coisas e eu gosto muito das coisas que eu faço e eu acho que isso incomodava muito ele. Ele não falava isso, mas esse incômodo chegava a mim na forma como ele se expressava, de uma maneira meio manipuladora, sabe? Que fazia eu me sentir mal por aquilo e eu me via numa situação em que eu tinha que falar pra mim mesma ‘espera aí, o que eu fiz de errado?’. Por exemplo, em um dia como o de hoje, em que tem um monte de gente tirando foto de mim para um veículo, deixava ele muito incomodado e aí, depois, vinha um pequeno maltrato, uma frase agressiva fora de lugar…mas tudo sob um manto de ‘eu te amo'”, conta.
Leia a entrevista completa no site de Boa Forma.