5 sinais de que sua mediunidade precisa ser trabalhada
Forte intuição, sonhos vívidos e sensibilidade energética indicam a presença de sua mediunidade
Por mais que alguns não acreditem, todos possuímos mediunidade (em diferentes graus, claro). Nas palavras da consultora espiritual Kélida Marques, “somos seres espirituais vivendo uma experiência humana”. E prestar atenção ao nosso lado mais intuitivo apenas nos traz vantagens (como falaremos mais a seguir).
Inclusive, há alguns sinais no dia a dia que indicam que está na hora de começar a trabalhar o médium que habita em nós. A seguir, Kélida revela quais são esses indícios, além de explicar o que de fato é mediunidade e por que ignorá-la pode acarretar em malefícios. Confira:
O que é mediunidade
Antes de tudo, Kelida pontua que o fenômeno da mediunidade se manifesta desde os primórdios da história humana e em diversas culturas ao redor do mundo, sendo difícil mapearmos o primeiro registro espiritual em nossa trajetória.
Todavia, algumas civilizações antigas e emblemáticas, como os egípcios, sumérios e gregos, possuem registros que indicam práticas mediúnicas e de comunicação com o além.
“Por exemplo, os egípcios realizavam rituais para se comunicar com os deuses e os espíritos dos mortos, buscando orientação e proteção. Já na Grécia antiga, os oráculos, como o famoso Oráculo de Delfos, são exemplos de mediunidade. Sacerdotisas conhecidas como Pítias entravam em estados de transe para comunicar as mensagens dos deuses aos consulentes”, exemplifica Kelida.
Outro exemplo acerca das raízes da mediunidade é o xamanismo, presente em várias culturas indígenas ao redor do mundo, sendo uma das práticas mediúnicas mais antigas. “Os xamãs atuam como intermediários entre o mundo físico e espiritual, utilizando técnicas de transe, dança e canto para entrar em contato com espíritos e entidades”, diz.
A lista é incontável, visto que, de acordo com a especialista, as manifestações mediúnicas existem desde que os humanos começaram a desenvolver a consciência espiritual e a busca por respostas além do mundo físico.
Agora, voltando à questão central: o que é mediunidade? Para responder essa pergunta, Kelida cita a definição compartilhada por Allan Kardec: “Ele dizia que a mediunidade é a capacidade de servir como intermediário entre os espíritos desencarnados e os seres humanos. ‘O Livro dos Médiuns’, aliás, detalha bastante esse processo,” afirma.
A consultora espiritual complementa a definição de Kardec, apontando que a mediunidade é o dom que nos permite a conexão com espíritos, guias, ou entidades, facilitando a transmissão de mensagens, energias e orientações.
“Essa habilidade pode se manifestar de diversas formas, como através de visões, audições, psicografia, intuições ou sensações. Na Umbanda, a mediunidade é vista como um instrumento sagrado de serviço e cura, sendo utilizada para ajudar a si mesmo e aos outros na jornada espiritual.”
Todos nós somos médiuns?
A resposta, segundo Kelida, é positiva. Todos nós possuímos algum grau de mediunidade, pois, como dito anteriormente, somos seres espirituais vivendo uma experiência humana.
Contudo, a intensidade e a forma como essa mediunidade se manifesta, de acordo com a especialista, pode variar de acordo com cada pessoa. “Alguns têm a mediunidade mais aflorada e ativa desde cedo, enquanto outros podem nunca perceber ou desenvolver essa habilidade. A mediunidade é como um músculo espiritual que pode ser fortalecido com prática e dedicação”, declara.
Sintomas de mediunidade
A seguir, Kelida Marques indica os cinco maiores sinais de que a nossa mediunidade precisa ser desenvolvida:
1.Intuições fortes
Sabe quando experimentamos intuições acerca de determinados acontecimentos e, posteriormente, este “sexto sentido” acaba se provando verdadeiro? Para Kelida, esse é um dos sintomas mais assertivos de uma mediunidade “pedindo” para ser desenvolvida.
2.Sensibilidade energética
Se você entra em um ambiente, e consegue identificar exatamente a energia daquele local, fique atenta. O mesmo vale para a capacidade de “ler” as pessoas pelo que realmente são: isto é, sentir se elas são bem ou mal intencionadas. “Sentir a presença de espíritos ou entidades também pode acontecer”, diz.
3.Sonhos vívidos
Segundo Kelida, ter sonhos intensos e vívidos, muitas vezes com mensagens ou encontros espirituais, também é indicativo de mediunidade.
4.Sintomas físicos e emocionais
Experimentar sintomas físicos ou emocionais inexplicáveis, como ansiedade, dores de cabeça, ou mudanças de humor, especialmente em locais com alta carga energética, merece a sua atenção.
5. Atração pelo espiritual
Por fim, Kelida afirma que sentir um chamado ou uma atração irresistível por temas espirituais, como a mediunidade, a espiritualidade, e o desenvolvimento pessoal, pode ser uma forma do plano espiritual nos informar que precisamos desenvolver o nosso lado “sensitivo”.
Como desenvolver a mediunidade
Antes de tudo, Kelida nos relembra que desenvolver a mediunidade é um processo que requer dedicação, paciência e práticas regulares. Dito isso, a especialista lista algumas maneiras de iniciar o processo:
- Praticar a meditação e a oração regularmente para elevar a vibração e fortalecer a conexão espiritual;
- Estudar sobre mediunidade e espiritualidade através de livros, cursos e grupos de estudos;
- Trabalhar no autoconhecimento para entender melhor suas próprias energias e emoções;
- Participar de práticas espirituais como reuniões mediúnicas, círculos de desenvolvimento e rituais;
- Buscar orientação de mentores ou guias experientes que possam ajudar no processo de desenvolvimento.
Desvantagens de não desenvolver a mediunidade
Kelida Marques afirma que, comumente, pessoas que ignoram os sinais da mediunidade podem experimentar desconforto físico ou emocional devido à sensibilidade não trabalhada.
Além disso, não estarmos abertos ao plano astral nos faz perder a oportunidade de receber orientações e mensagens importantes do mundo espiritual.
Bloqueios energéticos também podem surgir, segundo a especialista, acarretando em problemas de saúde física e emocional. “Atrelado a isso, está a desconexão espiritual, que nos faz sentir distantes de nossa verdadeira essência e propósito de vida”, diz.
Por fim, a especialista pontua que deixar de utilizar um dom natural para ajudar a si mesmo e aos outros nos faz perder a chance de crescimento e evolução espiritual, o que, a longo prazo, pode fechar muitas portas em nossas vidas.
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