As campanhas de lingerie costumam ser todas iguais e passam a sutil mensagem de que apenas mulheres magras – e brancas, na sua maioria, – ficam bonitas em calcinhas e sutiãs sensuais. Algumas marcas, felizmente, parecem estar quebrando esse padrão e colocando mulheres diferentes para estampar suas campanhas. Selecionamos algumas:
Lonely
O mantra da Lonely, da Nova Zelândia, é “body positive” (positividade corporal, em tradução livre), com o objetivo de incentivar as mulheres a aceitar os próprios corpos com a intenção de promover saúde e bem-estar. Desde 2014 eles fazem campanhas com peças da coleção para vários corpos femininos.
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Aerie, da American Eagle
A linha Aerie de lingeries da American Eagle dispensou o Photoshop nas fotos de sua campanha em 2014. A marca optou por não usar top models na campanha e sim garotas reais. Além disso, dobrinhas, estrias e celulites das garotas não foram retocadas.
E para quem fala que “mulheres reais não vem”, eis os frutos dessa atitude positiva: começo de 2015 foi registrado aumento de 13% nas vendas. Não se sabe ao certo se o crescimento tem a ver com as imagens, mas a empresa decidiu continuar com esse posicionamento.
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Marisa
As grandes redes de fast fashion também estão saindo da zona de conforto. A Marisa tem uma linha de moda plus size que abrange também lingerie.
https://www.instagram.com/p/BMFDktqho00/?taken-by=voudemarisa
Curvy Kate
A marca de lingerie inglesa é focada em desenvolver lingeries sensuais em modelos grandes. Das calcinhas mais comportadas às menores, passando pelas cintas-liga, as mulheres podem vestir o que quiserem.
Naja
Nem toda “cor da pele” é bege, claro. A ideia, óbvia para qualquer observador, está chegando aos poucos ao mercado de lingerie. A marca americana Naja conta com 23 tons de nude e com a campanha “nude for all” (nudes para todas, em tradução livre), traz representadas mulheres de diversas etnias e estaturas, em vez de modelos.