Ela é sommelier do melhor restaurante do país

O restaurante paulistano D.O.M. – considerado o melhor do Brasil e o quarto melhor do mundo – tem dois cargos de sommelier (as autoridades em vinhos do lugar). E um deles é ocupado desde 2011 por Gabriela Monteleone, 30 anos. Mas ela começou sua formação achando que iria trabalhar na cozinha. Foi no curso de gastronomia da Universidade Anhembi Morumbi que o interesse pelas bebidas surgiu. “Meus amigos me indicaram uma vaga de estágio em uma enoteca, um bar de vinhos, e fui atrás”, diz. Ali, aprendeu a orientar clientes, harmonizar a bebida com os pratos e elaborar cartas de vinhos. Depois de um ano, a sua chefe percebeu seu empenho e a habilidade com línguas (seu italiano já era fluente) e a premiou com um tour profissional pela Itália. “Visitei vinícolas e adegas e me aprofundei nos estudos sobre uvas europeias.” A experiência contou para que ela conseguisse empregos em restaurantes paulistanos renomados, como o Pomodori e o Gero. Até que foi chamada pelo chef Alex Atala para trabalhar no D.O.M. Tem mais: no ano passado, Gabi foi escolhida a melhor sommelier do país por duas revistas especializadas!

Tudo é assunto

Um sommelier precisa falar ao menos três línguas: inglês, francês e espanhol. E deve conhecer a cultura (como cinema e história da arte) das regiões de onde vêm os vinhos. Isso ajuda a compreendê-los melhor.

Estudo de campo

Quem escolhe essa área não precisa trabalhar só em restaurantes. Pode também prestar serviços a hotéis, bares, importadoras de bebidas e lojas de vinhos. E ainda dar aulas e palestras sobre degustação.

Rótulos variados

Ter conhecimento sobre outras bebidas, como chás, cafés e cervejas, conta pontos. “Isso vai diferenciar você de outros profissionais. O mercado demanda que os sommeliers conheçam tudo e um pouco mais”, brinca.
 

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