Tapete para a sala: veja dicas de como escolher o modelo ideal
Saiba como acertar na medida certa da peça, aprenda a combinar cores e estampas e fique por dentro das tendências
Os tapetes são um complemento charmoso para a decoração da sala. Além de trazerem uma sensação aconchegante ao espaço, os tapetes finalizam o décor. Se você tem dúvidas de como escolher o modelo ideal, confira as dicas das arquitetas Cristina Bezamat e Livia Amendola logo abaixo!
Medidas
Uma das dúvidas mais frequentes na hora de escolher o tapete para a sala de estar é a medida correta. A arquiteta Cristina Bezamat, recomenda sempre escolher um tapete único e grande o suficiente para que todo o mobiliário esteja sobre ele. “Caso não seja possível, sugiro colocar o tapete de 30 a 40 cm para dentro, sob a frente do sofá, e tentar que o resto das poltronas ou cadeiras estejam totalmente sobre o tapete. Nem pensar em tapete que fica restrito à mesa de centro”, explica.
Sobre as medidas ideais, Livia Amendola ensina: “tapetes para área com sofá devem ultrapassar ao menos 10 cm cada lateral, ou seja, se o sofá tem 2,80 m, a largura mínima ideal para o tapete é de 3 m”, ensina.
Quanto à profundidade, numa composição de sala de estar com sofá, poltronas e chaise, o sofá dita a largura: “para definir a profundidade, considera-se a regra de 10 cm passando a lateral das poltronas ou chaise e, ao menos 20 cm avançando para baixo do sofá”, diz Livia. Assim, o tapete forma uma moldura para os mobiliários.
Cores e estampas
Liso, estampado, tons vibrantes ou neutros. Há muitas opções de tapetes nas lojas e é comum se perder na hora de escolher, mas Livia avisa: “há regras simples para orientar a escolha: se o sofá for estampado ou tiver cores e texturas fortes, opte por um tapete de tom neutro e liso para criar equilíbrio visual.
O mesmo se aplica ao contrário: sofás neutros e lisos permitem o uso de tapetes com estampas e cores mais vibrantes para dar uma bossa e ousar na sala de estar”, explica.
Já Cristina recomenda seguir a linha do menos é mais. “Em ambientes com muita informação de mobiliário, tecidos estampados ou multicoloridos, prefiro um tapete mais discreto. Uma textura bonita e um tom mais claro valorizam a iluminação e realçam a decoração. Já em um ambiente minimalista, um tapete com um desenho marcante ou um colorido mais vivo podem aquecer o ambiente. Estampas geométricas são bem vindas, mas os desenhos maiores tendem a cansar rapidamente. Prefiro os desenhos geométricos pequenos ou tapetes com listras finas e espaçadas”, diz a arquiteta.
Materiais
Para escolher o material do seu tapete, é bom refletir sobre como será o uso do ambiente e que efeito você quer criar. Cristina, por exemplo, gosta muito de usar tapetes feitos à mão em seus projetos. “Além de ter um visual acolhedor, ele reflete o toque do artesão e valoriza sua expertise”, diz.
Quem gosta de texturas gostosas ao toque quentinhas, os tapetes de algodão, nylon e lã são boas opções. “Os modelos de fibras naturais dão peso e identidade, porém são mais firmes e compactos. E para os alérgicos, os sintéticos são ótimas opções, pois são mais leves e podem ser lavados facilmente”, diz Livia.
As misturas de materiais também são bem-vindas. “Tapetes que mesclam fibras naturais, como a juta e o sisal, com fios de lã ou algodão ficam modernos e com um toque suave. Esse mix resulta num desenho de trama que valoriza o tapete”, diz Cristina. A profissional também ressalta que os modelos ecofriendly, feitos de resíduos de garrafa pet, por exemplo, são tendência.