6 conselhos para manter a mente tranquila (e não pirar) no meio do caos
Spoiler: respeitar as diferenças já meio caminho andado, ok?
As últimas semanas têm sido muito intensas. É como se todo o conflito que existisse nos bastidores estivesse sido exposto no palco. Saber da existência desses conflitos de opinião é uma coisa, agora, ver tudo isso manifestado de forma tão clara e explícita pode ser assustador, principalmente quando se começa a projetar o que poderá acontecer no futuro com base nos medos. Isso faz com que as emoções e a insegurança comecem a tomar conta da mente e é exatamente nessa hora que o discernimento se despede. Sem ele, ficamos incapacitadas de lidar com os fatos como eles são e nessa a luz no fim do túnel se apaga, abrindo espaço para o desespero se instaurar. Portanto, se você quiser fazer a diferença, comece a cultivar uma mente serena.
Seguem umas dicas para facilitar esse processo:
1. Respeito.
Antes de mais nada, exerça o respeito. Ninguém é obrigado a pensar, sentir ou agir de um certo modo. E ninguém deve invadir os limites dos outros exercendo essa liberdade. Um monte de discussão mental já acaba por aqui. Partindo deste ponto podemos ir para as próximas dicas, combinado?
2. É hora de botar a mão na massa.
Mais que nunca chegou o momento de aplicar todo aquele conhecimento positivo de convivência que você adquiriu em sua vida na prática. É quando a situação está complicada que essa sabedoria ganha mais importância, mas é justamente nessas horas em que todo mundo esquece dela.
Mantenha a mente serena com a meditação, aja com atenção plena (mindfulness) e lembre-se de praticar todas aquelas coisas em que você acredita: “Gentileza gera gentileza”; “Você colhe o que você planta.”; “Seja e a mudança que você quer ver no mundo.” etc…
3. Estamos todos juntos nessa.
Se em pequenos grupos já entramos em conflito, sentindo raiva só pela discordância de opiniões, imagina em um país inteiro? No fim, somos um grande grupo de pessoas tentando caminhar juntos. E isso só será possível quando sairmos do nosso umbigo e encontrarmos um objetivo em comum. Se for pra ficar exausta, que seja procurando por isso! A solução não está em brigar até concordarmos com tudo e nem em sermos todos iguais. Já tentaram isso no passado, não deu certo.
4. Vamos parar de julgar e passar a compreender.
Cada um tem um motivo por agir do jeito como age, não cabe a nós julgar o outro. Cada um luta a sua batalha, tem os seus medos, suas razões. Em vez de condenar o comportamento alheio, que tal procurar compreender? Dessa forma você consegue ajudar e quem sabe até chegar em um acordo que seja legal para ambas as partes.
5. Seja e a mudança que você quer ver no mundo. Diariamente.
Essa vou até repetir porque é especial. O caminho não é exigir das pessoas que elas sejam como você espera ou julgá-las quando elas saem do modelo de “bom cidadão” que você tem em mente. Além de ser improdutivo, é frustrante. Observe a si mesma e procure formas de ser mais ética no seu cotidiano, sem querer impor nada a ninguém.
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6. Nada surge do nada. Ainda bem.
Todos os dias votamos em algo e o que vivemos hoje é uma consequência dessas escolhas diárias, não de algo que surgiu do além. O que significa que temos mais poder do que imaginamos. Essa dica não resolve nada de imediato, mas é muito eficaz a longo prazo.
• A paz é construída nos atos do dia a dia, que vão desde a forma com que você resolve as discussões com o seu vizinho até no seu trabalho. Ela é feita de escolhas diárias.
• O que você consome é um voto. Use o seu dinheiro com mais consciência, colocando-o naquilo em que você acredita, em marcas e produtos que estão alinhadas com os seus princípios.
• A forma com que você usa a sua energia é um voto. Foque a sua atenção naquilo que você quer ver florescer, não naquilo que você odeia. Existem iniciativas muito positivas espalhadas por aí esperando por uma ajuda para crescer.
E mais uma vez: não deixe que o medo tome conta do seu discernimento!