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Denise Steiner

Por DERMATOLOGIA Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A médica Denise Steiner é dermatologista, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia e doutora pela Unicamp
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Novo ácido hialurônico injetável para qualidade da pele

Novo ácido hialurônico para injetar chega ao mercado a intenção de melhorar distúrbios nas camadas da pele

Por Denise Steiner
Atualizado em 1 fev 2023, 09h41 - Publicado em 7 jul 2022, 11h51
novo ácido hialurônico
Novo ácido hialurônico melhora a pele sem criar volume ou eliminar vincos.  (Gustavo Fring/Pexels)
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O ácido hialurônico tópico é usado para hidratar a pele e, quando injetado, promove a melhoria dos sulcos, rugas e depressões.  Neste momento, chega ao mercado brasileiro um novo ácido hialurônico para injetar na pele com a intenção de melhorar a qualidade geral. O produto não é reticulado, o que significa que não irá promover preenchimento, volumização ou harmonização. 

Ele é submetido a um processo de reticulação natural através de aumento de temperatura sem usar outras moléculas como o BDDE, sendo, portanto, menos alergênico. Devido a essa reticulação específica e diferenciada ele consegue manter as moléculas de baixo peso e alto peso molecular, caracterizando-se como híbrido.

O produto é aplicado na pele com intenção de melhorar a matriz extracelular. Ele tem alta capacidade de espalhamento e age nas várias camadas da pele como epiderme, derme e hipoderme.

O produto não irá promover volume nem correção das depressões, como sulcos ou rugas profundas. Nesse sentido irá melhorar a qualidade da pele, propiciando maior tonicidade, homogeneidade da coloração com melhoria da irrigação e da aparência. Ele também pode ser associado a outros tratamentos como peelings, lasers e preenchimento.

Além das suas propriedades de ação na qualidade da pele, ele é também um agente com capacidade de melhorar alguns distúrbios nas camadas da pele, como fotodano das estruturas por agressão da radiação ultravioleta. São preconizadas duas sessões com intervalo de um mês entre elas. 

Não há contraindicações formais para esse uso e provavelmente haverá necessidade de troca de experiências. O resultado do tratamento é visto após a segunda sessão que, como já dissemos, é realizada um mês após a primeira.

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