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Denise Steiner

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A médica Denise Steiner é dermatologista, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia e doutora pela Unicamp
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Ultrassom microfocado contra a flacidez corporal e facial

Ultrassom microfocado emite ondas de calor pontuais e provoca um efeito “lifting” significativo

Por Denise Steiner
7 abr 2022, 11h21
corpo
 (Karolina Grabowska/Pexels)
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A flacidez corporal e facial é decorrente da perda de colágeno progressiva e inevitável que vai ocorrendo ao longo do tempo. Vários fatores estão relacionados com o grau de flacidez incluindo alimentação, qualidade do sono, grau de sedentarismo, intensidade do estresse cotidiano, entre outros. Mas ela pode ser amenizada pelo ultrassom microfocado. 

Outro fator muito relevante para a flacidez é a menopausa, situação em que a mulher tem queda abrupta e significativa dos principais hormônios femininos e passa a perder o colágeno numa velocidade ainda maior. Vale ressaltar que a ingestão proteica também tem papel fundamental, pois é a matéria prima do colágeno, considerada a proteína mais significativa do nosso organismo.

O ultrassom microfocado

O ultrassom microfocado é uma tecnologia que emite ondas de calor pontuais e focadas numa região pré-determinada. Esse aparelho tem uma ponteira que pode atingir a fáscia muscular, que está logo abaixo das camadas da pele, e provocar um efeito “lifting” significativo.

Quando a energia é emitida, podemos ver no visor do equipamento o local exato que ela está atingindo. Essa especificidade é única e permite que o calor provoque efeito de tração sem ser desperdiçado. Além da ponteira profunda, usamos também a ponteira mais superficial na derme para, através do calor, provocar estímulo para formação de fibras de colágeno. Novamente, é fundamental a visualização do local em que estamos chegando com a energia, pois as pessoas e as peles são diferentes.

Esse tratamento, portanto, é individualizado, sendo que para o mesmo resultado e local de tratamento podemos usar ponteiras diferentes para indivíduos diferentes. A proposta de tratamento é de uma a duas vezes por ano, que deve ser feita por profissional especializado no conhecimento da pele, da visualização das imagens e também da tecnologia em questão.

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O paciente sente dor durante o tratamento, que pode ser minimizada com uso de aparelhos que esfriem a região durante a aplicação. A pele não deve apresentar descamação ou avermelhamento e não há dor no pós procedimento. Após a aplicação vemos parte do efeito, mas o melhor resultado ocorre cerca de três meses depois.

Cuide da sua pele.

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