Vitiligo: conheça melhor essa doença autoimune
Alterações emocionais, estresse excessivo e perdas importantes (como morte de pessoas próximas) podem facilitar o surgimento das manchas
Vitiligo é uma doença autoimune que faz surgir manchas brancas em qualquer parte do corpo. Não coça, não arde, não dói e nem compromete órgãos internos. Porém, como afeta a aparência, pode causar estresse e afetar a autoestima.
O vitiligo pode se manifestar de diversas maneiras:
- Unilateral ou segmentar: Caracteriza-se pelo surgimento repentino de uma mancha, que cresce em determinado período e depois estaciona (para de crescer). Também tem como característica aparecer apenas de um lado do corpo;
- Vulgar: Aparece em qualquer parte do corpo. Tende a ser simétrico e evoluir em surtos: surgem algumas manchas, depois para. Após um período, surge novamente e aumenta cada vez mais.
Embora vitiligo não seja uma doença genética, ter parentes próximos com a doença aumenta as chances de apresentá-la também. Segundo estudos, alterações emocionais, estresse excessivo e perdas importantes (como morte) podem facilitar o surgimento das manchas.
O tratamento inclui o uso de medicamentos como corticoides por meio de pulsoterapia, vitaminas antioxidantes e fototerapia com luz UVB, além de controle do estresse e boa alimentação. A indicação é evitar alimentos inflamatórios como os que contenham glúten, leite e derivados e açúcar em excesso.
Suplementos como fenilalanina e polypodium leucotomos são interessantes no tratamento. A Clínica Denise Steiner participou de um estudo com a substância minociclina que teve resultados positivos para controlar a evolução do mesmo.
O laser Xtrac é outra opção de tratamento bastante efetivo e seguro pois a aplicação (da luz) é feita somente no local da mancha. Novas drogas como tofacitinib também começaram a aparecer no arsenal terapêutico.
Vitiligo não tem cura definitiva, mas é possível controlar. O tratamento precoce garante melhores resultados. Quanto menores as manchas mais visíveis são os resultados.
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