Fiquei com esse termo na cabeça. Assisti a uma palestra do Carlos Ferreirinha na web, neste confinamento da quarentena, e – uma de suas convidadas – ofereceu esta reflexão. Banal em outros tempos, mas hoje em dia, ultra atual.
Tudo envelheceu. Tudo está em suspenso, como numa bolha, numa metamorfose inconcluída. Virá algo novo. O que? O mais importante, penso com meus botões, é que a gente se transforme. Pra que sermos os mesmos? Olha que oportunidade oficial. Um credenciamento autorizado pelo destino.
Se você queria separar, ficar grisalha, mudar de país, ter um filho, não ter filhos, matar seu Instagram, sumir num retiro, vai! Parece que todas as porteiras – ao se abrirem – vão receber uma enxurrada de modificações mutantes. Não podemos viver como de outrora. Pelo planeta, pela humanidade, por nós. E lanço um desafio: qual será o seu “novo”?
Tome seu tempo, inspire, mire o horizonte da janela. Não vá me decepcionar. Daqui pra frente podemos ser o que quisermos, mas que seja ético, generoso e humano. Promete?