E daí?
Não queremos ninguém que faça milagres, mas que seja humano, sensato, sensível e não banalize as mais de 5 mil mortes
E daí se morremos? E daí se perdemos nossos empregos? E daí se nossos filhos e pais adoecerem? E daí? Não quero polemizar, mas não precisamos de líderes lunáticos em um momento mundial tão delicado. Mas bater panela não adianta muito.
Sem podermos fazer uma nova revolução, afinal, confinados em casa nossas vozes são baixinhas, só nos resta agir nas redes sociais. Ferramenta das melhores, mas como diz um amigo, Deus me LIVE (assim mesmo) contra as muitas transmissões ao vivo falando de comida, sexo, meditação, propósito, cozinha… e por aí vai.
Nosso novo espelho é a tela do computador. Nos vemos através de algoritmos e likes enquanto influenciadoras digitais dão festas reais e “morrem” para o mundo fake das conversões. Eu estou cansada desse “novo normal” e olha que o “velho mundo” ainda impera entre nós. Uma das melhores perguntas que escuto é: vamos sair dessa pandemia como seres humanos melhores? Será? Eu tenho minhas dúvidas, pois tem gente que nasce igual e parte igualzinho sem fazer nenhum dever de casa.
E lá no Planalto, não queremos ninguém que faça milagres, mas que seja humano, trabalhador, sensato e sensível e não banalize as mais de 5 mil mortes. E aí, Jair? Lamentável.
Em tempos de isolamento, não se cobre tanto a ser produtiva: