Você transaria, às claras, com um amigo do seu marido? E chegar em casa e ter dois companheiros? E transar com um homem e com uma mulher sem ser suruba? E viver juntos – na mesma casa –, frequentando almoços de domingo, indo à missa e batizados de sobrinhos nesta composição de três pessoas morando e transando juntas?
Pois é, o mundo mudou e chegou até a maturidade dessa nova reorganização da cama. Não se trata de pornografia. Não se trata de atletismo sexual. É uma nova forma de sentir. E assim as configurações de estado civil vão, a cada avanço da humanidade, mudando de padrão.
E te devolvo a pergunta. Além do seu marido, você teria outro? Oficial mesmo. Todos sabendo de tudo e todos convivendo na mesma casa, cuidando das finanças, do cachorro, dos reparos da casa e planejando férias em família.
E os filhos? E os netos? Acredito que com transparência todos podem conviver de forma natural, mas em tempos de gente “terrivelmente evangélica” como fica a moral? Aliás, o que é moral? Roubar e superfaturar na vacina pode, mas fogo no parquinho sexual não? O que é imoral, ilegal mesmo?
Atiço suas estruturas para você se colocar nesta situação. Casamentos enferrujados, mas ainda com potencial de virada não ganhariam um glitter se chegasse um terceiro parceiro na parada? O negócio agora é sentir, amiga. Estamos beirando os 60, os 70, os 80 anos. Vamos ficar ainda mais pudicos? Não deveria ser ao contrário? Com toda a nossa bagagem o caminho deveria estar mais limpo e livre.
Como exercício mental pensa que existe um novo membro em sua relação. Não vai pensando só em pênis. Quem sabe não poder ser uma mulher? Comentários please. Quero saber como andam seus quereres. O meu está louco por uma nova aventura, afinal de máscaras, isolamento e lutos já estou exausta. Eu quero agora é amar, amar e amar.