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Martchela - Ministra do Namoro

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Jornalista, atriz e humorista, @martchela__ é apresentadora do Lambisgóia Cast

Onde estão os homens héteros com saúde emocional em dia?

Ministra do Namoro relata sobre os desafios de mulheres 35+ na busca amorosa

Por Martchela - Ministra do Namoro
13 set 2025, 17h00
Ilustração de mulher vestida de astronauta viajando pelo espaço
Do estadio ao teatro, a busca por homens héteros tem sido um grande dilema (Gerada por IA/Reprodução)
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Me diz: onde estão os homens héteros, bonitos, interessantes, disponíveis, com todos os dentes, desodorante em dia e o mínimo de consciência emocional? Pergunto com sinceridade — e com um certo cansaço. Sim, eu sigo no meu celibato voluntário. Um ano, seis meses e vinte dias. Exatamente 13.560 horas. Sem recaídas (até o momento, pois nunca se sabe, vai que o amanhã surpreende). Digamos que… estou sondando o terreno. Depois da bomba atômica emocional, talvez esteja na hora de reerguer a cidade. Sem lixo tóxico, de preferência.

Egos inflados e pouco espaço para paquera

Sábado passado fui ao jogo do Palmeiras contra o Grêmio. Confesso: dei aquela olhadinha em volta. Mas nada, garotas. Zero movimento. Os homens estavam realmente interessados no jogo. E eu, como boa palmeirense e pé quente que sou, também. Aliás, me chamem sempre para um jogo — é meu defeito hétero! 

Fórmula 1? Fui no ano passado. Achei que iria encontrar algo de bom no paddock, que é tipo o camarote deluxe da corrida, só que com cheiro de pneu queimado, champanhe e egos inflados. Mas que nada! Ricos? Sim. Porém completamente obcecados por Ferraris e histéricos como garotinhas da Gen Z vendo o BTS. 

Também já dei aquela sondada na academia, admito. Mas também não está bom pra gente, não. Musculosos demais. Ego demais. Pum de whey protein definitivamente não rola. Acredite, todo maromba peida MUITO fedido. Restaurante? Só tem casal. Bar? Muita falação e pouco movimento viável entre mesas e cadeiras mal posicionadas. Quem sabe um flerte entre a cozinha gordurenta e o banheiro duvidoso.

As dificuldades amorosas da mulher hétero 35+

Teatro, galeria de arte… Eu juro que tenho esperanças. Sempre acredito que vou achar um cara gato no museu. Mas até na Islândia foi difícil. Tentei paquerar o moço da entrada da exposição, mas ele pagava de tão culto que o máximo que tirou de mim foi o meu bilhete e um sorriso amarelo. No teatro, geralmente os mais interessantes são os atores. Aquele holofote atrai. Agora, como atriz desde criança, posso dizer com tranquilidade: não indico a classe. Se acham mais que leoninos. Um papo boring e só pensam em buscar um ângulo bom na luz para te beijar. Se algum ator que beijei estiver lendo isso, não foi uma indireta, apenas uma observação de campo, não venham confiscar minha carteirinha do Projac! Já não bastam todos os ex-paqueras que me odeiam por causa do meu podcast, o LambisgoiaCast, e agora me exponho também nesta coluna.

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Cá entre nós, mulheres 35+ não têm mais esperança de achar que vão encontrar o amor na balada nessa altura do campeonato. Aquele cara gatinho de 37+ que festeja todo final de semana não tem um futuro amoroso promissor. A gente leva dois dias para se recuperar de uma bebedeira. Não há analgésico suficiente no planeta Terra que dê conta disso. 

Apps de namoro? Acho promissor. Mas nunca saí com ninguém do aplicativo. Instagram? Paquera rola, pode ser uma boa, mas também nunca me dei bem — e talvez nem vá. Quanto mais velha você fica, mais histórias tenebrosas você escuta. Então, ando preservando minha saúde mental (e minha vida). 

Estou a fim de sair do celibato? Não. Mas confesso: já estou num momento em que tudo pode acontecer. Vamos botar essa energia para circular, mulherada! De olho e sempre batendo o radinho com amigas. Bip Bip. Até breve!

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