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Continuar sua história mesmo em meio às partidas

Em um depoimento emocionante e intimista, nossa colunista Rachel Maia fala sobre luto e a necessidade de seguir em frente

Por Rachel Maia*
Atualizado em 21 jul 2020, 18h26 - Publicado em 21 jul 2020, 16h30
 (Rachel Maia/Arquivo pessoal)
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Pelas manhãs sinto-me inspirada: ouço pela janela os pássaros cantando e o vai e vem de ônibus e carros me avisando que o dia começa em ritmo acelerado. Recebo notícias e mensagens de amigos e, também, compartilho com tantos outros. Me vem à mente uma música que meu pai costumava ouvir todas as manhãs em seu rádio, que ficava na cabeceira da cama dele, “Van Bora, Van Bora, Olha a Hora”. E assim, toda casa sabia que mais um dia começava. Muitas vezes, o som vinha acompanhado de um cheirinho de bolo quentinho ou de bolinho de chuva, que minha amada mãezinha tinha preparado ainda mais cedo, somente para fazer a alegria de seus sete filhos. Hoje, essas lembranças alimentam a minha alma.

Levanto da cama “quentinha que me abraçou a noite inteira”. Algumas noites mal dormidas, outras de muito vinho, amor e boa conversa, ou simplesmente um sono revigorante, o que para mim já e uma conquista. Especialmente nos últimos três meses, dormir bem uma noite é uma dádiva. Foram meses desafiadores, de danos e perdas inestimáveis para mim e meus irmãos. Recentemente se foi nossa mãe, mulher guerreira e, dois meses antes de sua partida, se foi sua filha primogênita, minha amada irmã. Um furacão passou por nossas vidas. Não tínhamos a certeza da capacidade de continuar a história sem elas, só de pensar meu peito ainda doe, se dilacera.

Rachel Maia e família
Rachel Maia em meio aos pais, Seu Antônio e Dona Maria. (Foto: Rachel Maia/Arquivo pessoal)

Sei que assim como nós, muitas famílias também passam por momentos de perdas: do emprego, trabalho, estilo de vida, fonte para sustentar suas famílias, além de entes queridos. É hora de trazer a nossa fé à tona. Sei que é difícil, mas somente ela despertará a esperança para continuar firme nessa jornada. Viva o seu luto, coloque para a fora a sua dor e depois siga em frente. Na minha família, a gente canta para chorar as perdas e celebrar as alegrias. Eu também canto! E nestes dias de dor, uma das músicas que têm feito parte da minha trilha é “o show tem que continuar” .
Como anda a sua vida?
Está é minha trilha sonora do momento, e a sua (pode compartilhar no meu Instagram)?

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A nossa história como indivíduo tem que continuar…
Um Beijo, da mãe da Sarah e do Pedro, da irmã de seis irmãos e da FILHA da Dona Maria e do Seu Antônio, Rachel Maia.

*Rachel Maia é CEO da Lacoste no Brasil e tem como lema de vida os princípios “Sonhar, Planejar e encontrar formas em Executar, se cair, levante e persista”

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