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Stéphanie Habrich

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Stéphanie Habrich é CEO da editora Magia de Ler, apaixonada pelo mundo da educação e do jornalismo infantojuvenil. Fundadora do Joca, o maior jornal para adolescentes e crianças do Brasil e do TINO Econômico, o único periódico sobre economia e finanças voltado ao público jovem, ela aborda na coluna temas conectados ao empreendedorismo, reflexões sobre inteligência emocional, e assuntos que interligam o contato com as notícias desde a infância e a educação, sempre pensando em como podemos ajudar nossos filhos a serem cidadãos com pensamento crítico.
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A importância do repertório em nossas vidas, inclusive na das crianças

Informação é essencial para nos comunicarmos e nos relacionarmos

Por Stéphanie Habrich Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
14 fev 2022, 09h13
menino com tablet
Informação é indispensável para ter repertório.  (Marta Wave/Pexels)
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Imagine a seguinte situação: você encontra amigos, colegas de trabalho ou familiares em um restaurante, reunião em casa, festa de aniversário, casamento. No contato com as primeiras frases de uma conversa entre eles, se dá conta de que não faz a mais vaga ideia sobre o que estão falando ou percebe que a opinião de alguns sobre determinado tema não está de acordo com a sua.

O que fazer? Afastar-se da roda? Manter-se calado? Iniciar uma discussão que pode sair do controle e se tornar acalorada?

Agora, transfira o exercício de imaginação para uma criança ou adolescente. Como será que ele ou ela se sente quando os amigos iniciam um assunto que foge de seus conhecimentos? Ou quando é chamado por um professor para argumentar sobre determinado tema, trazendo opinião própria e justificável?

Sem acesso às ferramentas apropriadas durante a infância e a adolescência, para ter acesso a assuntos variados, como seu filho estará munido de repertório para lidar com situações como as descritas acima, desenvolvendo capacidade de análise e senso crítico? Como esse cidadão poderá sustentar seus processos de comunicação hoje e no futuro? “Aos que vivem de maneira mais alienada, falta conteúdo na hora de se relacionar com as pessoas”, ressalta Natércia Tiba, psicóloga clínica, psicoterapeuta de casal e de família, relacionando o quanto o hábito de estar em contato com o noticiário faz diferença nas habilidades de comunicação e relacionamento, presentes o tempo inteiro em nossas vidas – na infância, adolescência e vida adulta.

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Vivemos em uma troca constante uns com outros. Os níveis de proximidade, é claro, variam – de pais e filhos a desconhecidos em uma fila de espera – mas a capacidade de nos comunicarmos e nos relacionarmos será sempre exigida. Ao mesmo tempo em que os fatos da atualidade abastecem nossa habilidade de conversar sobre variados assuntos, nos diversos ambientes que atravessam nossos relacionamentos diários, eles nos mostram as múltiplas realidades e formas de pensar que podem circundar o mesmo tema. E nos fazem refletir sobre nossa maneira de encarar os fatos frente à forma como outras pessoas, de realidades que seguem por outros caminhos, veem a mesma situação. Funciona em uma sequência de acontecimentos:

a) O contato com notícias nutre a criança e o adolescente com informação, aumentando seu repertório – e, consequentemente, desenvolvendo sua capacidade de crítica e de análise;
b) Com mais repertório, mais contato se tem com outras realidades do mundo – além da própria infância e juventude vividas em determinado bairro, cidade, país;
c) Munidos de informação, repertório, senso crítico e conhecimento sobre o que existe além de nossas casas, crianças e jovens expandem a habilidade de se comunicar com pessoas diversas em situações dos mais variados tipos.

Os frutos de uma melhor habilidade de comunicação estarão por toda parte. No bate-papo que seu filho terá hoje com os melhores amigos, na dúvida que ele vai tirar com o professor na sala de aula, nas conversas e conflitos que naturalmente surgem em família… até a rodinha em uma festa, no futuro, diante de uma opinião da qual ele discorda em gênero, número e grau. 

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