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Rachel Jordan

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Referência no mercado de consultoria de imagem, Rachel Jordan é especialista em comportamento profissional e atua como consultora, mentora e palestrante para empresas e pessoas que desejam desenvolver suas habilidades emocionais e alavancar a carreira. Co-autora do Livro À Sua Moda – 4Talks, Rachel também ministra cursos e workshops na área
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Como driblar a pressão por resultados no trabalho e minimizar o estresse

A colunista Rachel Jordan dá sugestões possíveis para você ter uma rotina menos estressante e mais prazerosa

Por Rachel Jordan
Atualizado em 18 out 2021, 20h08 - Publicado em 18 out 2021, 11h01
Estresse e burnout
 (Caiaimage/Paul Bradbury/Getty Images)
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Todos os dias experimentamos a sensação de que o tempo flui cada vez mais rápido e de que não conseguimos atender a tantas demandas que recaem sobre nossos ombros no ambiente profissional nos causando profundo estresse

Esse cenário tão conhecido por todas nós, e que abala a nossa saúde mental comprometendo nosso desempenho no ambiente profissional, tem sido cada vez mais frequente nas empresas em função do alto grau de competitividade imposto pelo mercado de trabalho atual.

A verdade é que, cada vez mais, somos pressionadas a dar resultados positivos numa velocidade e num grau de exigência que não acompanha o nosso ritmo interno. Em função de tanta pressão, entramos numa roda viva de sentimentos que envolve culpa, frustração e ansiedade.

Em geral, o desfecho desse contexto é uma sensação de incapacidade e de fracasso que não corresponde à profissional que somos. Nos sentimos muito mal quando não conseguimos atender as expectativas de nossos gestores e isso também impacta nossa vida pessoal.

Mas o que fazer para minimizar os danos dessa rotina estressante e que nos deixa tão desestimuladas para o trabalho? Aqui vai uma santa dica: inspira, respira e não pira.

O importante é ter consciência de que não há nada de errado com você e que toda essa engrenagem, que muitas vezes pode ser enlouquecedora, faz parte de um sistema que não está sob o nosso controle.

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Isso não quer dizer que devemos cruzar os braços e mergulhar num mar de insatisfação profissional. Se por um lado não é possível escapar totalmente da constante pressão por resultados, por outro, podemos, sim, evitar as consequências que essas cobranças acarretam sobre nós com algumas alternativas que nos deixarão mais seguras e aliviadas. 

Um ponto é fundamental: é preciso estar consciente de que o estresse em grau elevado pode gerar doenças e que não podemos nos permitir chegar a esse nível de desgaste emocional e físico. É cada vez mais recorrente o diagnóstico de síndrome de burnout, estado de tensão emocional e estresse crônico causado por condições de trabalho desgastantes. 

Pesquisas recentes apontaram que 72% dos brasileiros que atuam no mercado de trabalho apresentam sequelas causadas por estresse e que 32% desse total são vítimas da síndrome de burnout. Vamos combinar que não queremos fazer parte dessa estatística, não e mesmo?

O primeiro passo para mudar esse cenário é identificar o que nos causa estresse no ambiente profissional. O segundo é sermos sinceras e obedecer a nossos limites sem querer dar um passo maior do que as nossas pernas a qualquer preço.

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Ao percebermos que não seremos capazes de atender a uma demanda no prazo proposto por nosso gestor, por exemplo, é essencial termos uma conversa sincera e falar sobre as nossas limitações e propor uma alternativa viável que não comprometa o resultado do trabalho dos envolvidos naquela demanda. 

Outro ponto importante é gerenciar sua agenda previamente, elencando as prioridades e o que pode ser negociado com seus líderes. Se perceber que não dará conta de tudo, não espere o caos se instalar para só então buscar uma saída. A essa altura, seu grau de estresse já estará altíssimo.

Abaixo dou outras sugestões que podem contribuir para uma rotina menos estressante e mais prazerosa.

Saúde em primeiro lugar

Precisamos entender que se estivermos doentes seremos incapazes de produzir, e o estresse é uma doença. Podemos evitar este mal cuidando melhor da nossa rotina de trabalho. Estabelecer pequenos intervalos para relaxar, tomar um café ou ter uma conversa rápida com um amigo ajudará a ter pequenos momentos de prazer em meio a uma rotina estressante. Algumas empresas já estão criando espaços para meditação para os colaboradores como forma de aliviar o estresse. 

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Prazer pessoal

Não deixe que sua rotina profissional consuma 24 horas do seu dia. Crie uma agenda de prazer no seu cotidiano inserindo programas que vão gerar energia para enfrentar um dia de trabalho mais intenso. Agora que as medidas de contenção da Covid-19 já estão mais flexíveis, que tal marcar um encontro no fim do dia com amigas, fazer um passeio de bike pela manhã antes do trabalho, programar um jantar gostoso ou assistir aquela série incrível que você vem adiando? Esses pequenos prazeres te darão mais leveza para lidar com a pressão do trabalho.

Autocuidado

Precisamos estar equilibradas e preparadas para as frustrações e obstáculos que surgem no dia a dia de trabalho. É importante perceber que essas situações, que hoje são motivos de estresse, podem servir como aprendizado para resolver melhor outras questões no futuro. Ao se sentir pressionada pelo trabalho, converse com uma pessoa de sua confiança, pode ser uma amiga ou um familiar, ou, se preferir, busque a ajuda de um profissional para enfrentar de forma mais tranquila a tensão do trabalho.

Comunicação

Muito estresse poderia ser evitado com um bom canal de comunicação. Crie uma relação de confiança para que se sinta à vontade e segura para dialogar com seus pares, líderes ou colaboradores de forma transparente. Ao estabelecer essa relação, se posicionando de forma clara sobre como se sente em relação ao trabalho, e recebendo um constante feedback de seus líderes ou pares, você criará um clima amistoso e de menos tensão profissional. 

Relações interpessoais

Cada pessoa é de uma forma, age e pensa de maneira diferente da nossa. Em caso de relações difíceis e que gerem muita tensão no trabalho, é necessário ter empatia, estar aberta a escutar e tentar olhar cada situação de forma receptiva para resolver o problema. Uma relação, seja ela pessoal ou profissional, sempre envolve pessoas diferentes. E vamos combinar que ninguém é perfeito. Algumas vezes também é necessário fazer uma autocrítica para entender no que é possível melhorar para estabelecer uma relação mais amistosa e respeitosa com nossos líderes, pares ou colaboradores. Quando baixamos a guarda, o outro também reflete sobre essa mudança e abre um canal de diálogo que pode ser muito mais afetuoso e menos estressante. 

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