Beth Carvalho, uma das sambistas mais icônicas do Brasil, morreu nessa terça-feira (30), no Rio de Janeiro. Ela tinha 72 anos de idade e 54 de carreira na música.
A cantora estava internada desde o início de 2019 e faleceu devido a uma infecção generalizada. Há dez anos ela sofria de um problema grave na coluna. Beth completaria 73 anos no próximo domingo, 5 de maio.
Meio século de sucesso
Nascida no Rio de Janeiro, Beth lançou seu primeiro trabalho em 1965. Era um compacto simples, com a música “Por Quem Morreu de Amor”. O primeiro grande sucesso de sua carreira, “Andanças”, seria lançado poucos anos mais tarde, em 1969. Com essa música ela conquistou o terceiro lugar do Festival Internacional da Canção, em 1968. Quer mais um grande hit? A clássica “Vou Festejar”, de 1973.
Com sua voz majestosa, Beth também eternizou e ressignificou canções de outros artistas icônicos, como “Folhas Secas”, de Nelson Cavaquinho, “As Rosas Não Falam” e “O Mundo é um Moinho” – ambas de Cartola.
Chamada de Madrinha do Samba, Beth tinha entre seus afilhados artistas como Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz e Jorge Aragão. Apaixonada pelo Carnaval, tinha a Mangueira como a escola de samba do coração.