Depois de assistir a uma série dessas, você nunca mais vai deixar de questionar seu médico e tentar ficar por dentro dos diagnósticos. As tramas, geralmente ambientadas na emergência de um hospital, costumam trazer casos reais e nos fazem pensar mais, querer entender mais o corpo, as doenças, os tratamentos – e, claro, achar que há um pouco de médico em nós…
Então, neste Dia do Médico, listamos as séries mais impactantes que já foram feitas e que valem a pena maratonar.
Ah, e um aviso: elas são viciantes!
Diagnóstico
Lançada esse ano, a série documental da Netfix tem uma temporada de 11 episódios que trazem histórias de pessoas que tiveram diagnósticos esclarecidos com a ajuda das redes sociais. Coproduzida pelo The New York Times, é liderada pela médica da Universidade de Yale Lisa Sanders, especialista em casos raros e complexos. Inclusive, os textos dela, publicados na coluna no NYT Magazine, inspiraram a criação de ‘House’ – ela foi consultora da série por anos.
Dá pra maratonar rapidinho!
The Resident
O drama médico apresenta as expectativas frustradas de um jovem médico residente, Conrad Hawkins (Matt Czuchry), os erros médicos, as prioridades financeiras do sistema médico e o dia a dia difícil que ele enfrenta no hospital. A série da Fox já tem duas temporadas completas e vai ganhar a terceira agora.
Rob Corn, de Grey’s Anatomy, é um dos produtores executivos da série norte-americana.
The Good Doctor
Estreou em 2017 e está na terceira temporada (que chega ao Brasil pelo Gobloplay em 2020). O protagonista é o jovem cirurgião Shaun Murphy (Freddie Highmore) que tem autismo e savantismo (uma condição de grande habilidade intelectual aliada a um problema sério de comunicação), mas consegue uma vaga como médico em um hospital conceituado.
O personagem tem um conhecimento médico extraordinário (quase miraculoso), mas não consegue se relacionar com o mundo ao redor. Quem o ajuda é o mentor e amigo Aaron Glassman (Richard Schiff).
Sob Pressão
Brasileiríssima, a série exibida pela Globo e coproduzida pela Conspiração Filmes foi lançada em 2017, já tem três temporadas e a quarta está confirmada. O foco é no drama do atendimento médico no Brasil, já que a trama se passa na emergência de um hospital público no subúrbio do Rio de Janeiro.
Os protagonistas são o cético cirurgião-chefe da equipe médica, Dr. Evandro (Júlio Andrade), e a cirurgiã vascular religiosa dra. Carolina (Marjorie Estiano). Os dois lutam, cada um a seu jeito, para salvar vidas a todo custo, mesmo com recursos muito escassos e conflitos íntimos.
Chicago Med
O dia a dia de um grupo de médicos e enfermeiros de um PS de um hospital de Chicago – a série é da Franquia Chicago e se passa no mesmo universo de Chicago Fire e Chicago P.D. Os episódios das cinco temporadas (desde 2015) trazem a realidade dos pronto-atendimentos, com mais abordagens médicas, diagnósticos, casos psiquiátricos e menos salas de cirurgia.
Os personagens principais são a cirurgiã Hannah Tremble (Laurie Holden), a diretora Sharon Goodwin (S. Epatha Merkerson), o chefe da psiquiatria Daniel Charles (Oliver Platt), o dr. Will Halstead (Nick Gehlfuss) e a enfermeira Maggie Seaver (Yaya DaCosta).
House
A série do médico mais mal-humorado, frio e sarcástico de todos os tempos foi ao ar de 2004 a 2012, teve oito temporadas e levou diversos prêmios. Na trama, os casos médicos são muito bem explicados (resultado de muita pesquisa e estudo dos roteiristas) e a gente termina cada episódio com a sensação que entendeu tudo da parte técnica.
Dr. House, interpretado pelo ator inglês Hugh Laurie, provocou um mix de amor e ódio nos fãs. Apesar de seu espírito realista, comportamento antissocial, falta de interação com os pacientes e desrespeito às regras do hospital, o médico apresentava uma capacidade brilhante de desvendar mistérios da medicina e acertar em diagnósticos que pareciam impossíveis.
Grey’s Anatomy
Clássica, é uma das primeiras séries que nos vem à cabeça quando se trata de tramas médicas. A primeira temporada é de 2005 e começou trazendo a história de Meredith Grey (Ellen Pompeo) no Seattle Grace Hospital. Ao longo de tantos anos, muita coisa mudou, mas a trama continua acompanhando a cirurgiã, suas conquistas profissionais, lutas diárias, assim como a vida afetiva e os conflitos amorosos.
A série está em sua 16ª temporada e continua sendo uma das maiores audiências de TV dos EUA. Shonda Rhimes, a criadora de Grey’s Anatomy, foi a showrunner por 13 anos, mas deixou o roteiro a cargo de Krista Vernoff no ano passado.
ER
Essa é outra série médica clássica demais, de uma audiência monstruosa, precursora de Grey’s Anatomy! As 15 temporadas foram ao ar de 1994 a 2009 e mostravam o corre-corre da emergência do County General Hospital, em Chicago, e o treinamento dos médicos residentes.
A série foi criada por Michael Chricton e inovou ao mostrar as cenas médicas na TV. Até George Clooney passou por lá! A trama era considerada o mais longo drama médico americano, até que Grey’s Anatomy lançou a 16ª temporada e bateu o recorde.
ER foi indicada 124 vezes ao Emmy e venceu 23 delas.
Scrubs
Série médica de comédia, sucesso até hoje – lançada em 2001, com nove temporadas, encerrada em 2010.
O protagonista J.D. (Zach Braff) é também o cara que narra a história e, apesar de a trama ser cômica – com pitadas de humor negro – , o final de cada episódio traz uma reflexão filosófica sobre a vida. Além de falar sobre casos médicos (sem se levar a sério, claro), Scrubs também dava foco aos estereótipos dos profissionais do ambiente hospitalar.
Nurse Jackie
A série é focada na vida de uma enfermeira, interpretada pela atriz Edie Falco. Viciada em remédios e cheia de dramas pessoais, ela é uma das profissionais mais dedicadas aos pacientes, o que faz com que passe por muitos dilemas. A desvalorização da enfermagem também é um tema presente na série, o que é raro na TV. Estreou em 2009 e teve sete temporadas.