Nesta ‘Sexta-Feira 13’, relembre casos brasileiros famosos de assombração
Das notáveis aparições no Edifício Martinelli à provável maldição do Vale do Anhangabaú, o que não faltam são histórias aterrorizantes em nosso país
Em clima de sexta-feira 13, que tal revisitar algumas das histórias mais arrepiantes de assombração pelo Brasil? Um exemplo é o imponente Edifício Martinelli, que após servir de palco para uma série de assassinatos, adquiriu uma aura sombria e extremamente ameaçadora para aqueles que ainda precisam frequentá-lo.
Outro relato clássico de assombração envolve o Vale do Anhangabaú, que, há séculos, contava com uma represa onde inúmeros indígenas morreram afogados em uma tentativa de fugir dos europeus colonizadores. Ficou curiosa? A seguir, você relembra os casos paranormais brasileiros mais famosos:
Casos brasileiros de assombração
Edifício Martinelli
O projeto ambicioso e luxuoso de Giuseppe Martinelli, inaugurado em 1929, logo se tornou o palco de uma série de cenas dignas de filmes de terror. Isso porque, após a morte do empresário ítalo-brasileiro, o edifício foi praticamente abandonado pelas autoridades, servindo de moradia para, literalmente, quem quisesse se aventurar pelos corredores escuros do local. Com isso, não demorou muito para crimes passarem a dominar o Martinelli, incluindo o assassinato de um garoto de 14 anos.
Anos mais tarde, o corpo de uma jovem foi encontrado no poço do edifício. Até hoje, há boatos de que os homicídios foram autoria do assassino ‘Meia-Noite’, que tirou o sono dos policiais durante a década de setenta.
Desde que foi desocupado em 1975 através de uma operação militar, o prédio nunca mais foi residencial. Hoje, órgãos públicos ocupam os andares do que, em tempos remotos, já foi considerado o prédio mais alto da América Latina.
Contudo, mesmo com o seu passado sangrento para trás, os atuais funcionários — e ocasionais visitantes — continuam relatando experiências paranormais no recinto. Entre as anormalidades relatadas, estão elevadores desgovernados, vozes e gritos que inundam os corredores à noite e a famosa aparição de uma menina loira (possivelmente uma das vítimas assassinadas nas centenas de quartos do projeto de Giuseppe).
Capela Nossa Senhora dos Aflitos
Parece roteiro de cinema, mas é a vida real: a Capela Nossa Senhora dos Aflitos, localizada na Liberdade, foi construída sob o primeiro cemitério público de São Paulo, onde criminosos, indigentes e pessoas com doenças contagiosas foram enterradas. Para piorar, próxima à capela está a Praça da Liberdade que, no passado, foi palco de uma série de execuções (a mais famosa foi a do soldado Francisco José das Chagas, o “Chaguinhas”). Hoje, pedestres desavisados que circulam pela região à noite acabam sentindo vibrações ruins e presenciando aparições indesejadas por lá.
Vale do Anhangabaú
Vamos começar revelando um fato assustador: a palavra “Anhangabaú”, em tupi, significa “água do mau espírito”. Os povos originários o batizaram dessa forma por conta das dezenas de indígenas que morreram nas águas que, há algum tempo, formavam uma represa no vale.
O motivo dos falecimentos também esconde um motivo extremamente triste: em uma tentativa de fugir dos europeus colonizadores, inúmeros indígenas escravizados acabaram se afogando no rio. Com o passar do tempo, e o boca a boca acontecendo, os moradores da região começaram a acreditar que o local estava amaldiçoado (boato que ganhou ainda mais força após os diversos suicídios no vale).
Aliás, quem é mais sensitivo e transita pelo Anhangabaú também relata escutar as vozes daqueles que se afogaram há décadas. Arrepiante!
Presídio do Ahú
Pennywise, é você? O espaço que hoje abriga o Centro Judiciário de Curitiba já foi um grandioso presídio. Lá, os penitenciários afirmavam ver o espírito de uma entidade assustadora. Contudo, não se tratava de um fantasma qualquer, e sim de uma aparição vestida como um palhaço.
Por coincidência (ou não), um detento que atacava mulheres com uma motosserra e roupas de palhaço nos anos setenta recebeu prisão perpétua no recinto, morrendo no local. Atualmente, alguns azarados continuam a relatar a aparição do psicopata à noite. E aí, teria coragem de passar uma madrugada no complexo?
Castelinho do Flamengo
Aqueles que exploram o Centro Cultural Oduvaldo Vianna Filho, também conhecido como o Castelinho do Flamengo, situado na zona sul do Rio de Janeiro, dificilmente imaginam o sombrio passado deste local. Todavia, no ano de 1930, um trágico incidente ocorreu quando o casal Avelino e Rosalina foi atropelado em frente à residência, resultando na morte de ambos, diante dos olhos da filha, Maria de Lourdes.
A súbita perda dos pais forçou a jovem a cair sob os cuidados de um tutor cruel, que lhe roubou toda a herança. Confinada na torre principal da mansão, a menina vivenciou uma existência isolada e tenebrosa. Desde então, os visitantes relatam ouvir sons misteriosos e avistar aparições vagando pelos corredores do Castelinho. Obviamente, muitos acreditam se tratar do espírito de Maria de Lourdes em busca de justiça.
Antigo Hospício São Pedro
O primeiro hospital psiquiátrico de Porto Alegre, inaugurado no século XIX, foi uma construção agridoce em Porto Alegre: ao mesmo tempo que o local impediu que pacientes com transtornos psíquicos fossem parar na prisão, há inúmeros boatos sobre pessoas serem extremamente maltratadas durante os tratamentos e permanência na instituição.
O local chegou a fechar às portas, e agora, voltou às atividades com consultas médicas. O problema é que, mesmo dois séculos após toda essa história sombria ficar para trás, os atuais pacientes e profissionais continuam a se deparar com os espíritos dos antigos internos, relatando barulhos inusitados e visões perturbadoras.