7 segredos da arquitetura japonesa para trazer harmonia ao lar
Decoração com inspiração japonesa traz proximidade com a natureza, minimalismo e sofisticação
A estética japonesa é referência mundial para arquitetos e estudiosos. Seu equilíbrio entre tradição e inovação, natureza e materiais industriais, resulta em ambientes versáteis, acolhedores e harmônicos. Para inspirar você, reunimos 7 características dessa arquitetura que tornam qualquer espaço mais aconchegante, moderno e sofisticado.
1. Madeira natural
Uma das características principais da arquitetura japonesa é o uso da madeira. Por conta das ocorrências frequentes de terremotos, construções de pedra não eram uma opção no Japão antigo, costume que foi conservado até os dias atuais.
A madeira é raramente pintada no país, vale ressaltar: a tradição é deixá-la em estado natural para que suas marcas sejam apreciadas.
Na prática, se o material for bem utilizado, a reprodução desse costume pode trazer ao décor um ar rústico e, ao mesmo tempo, sofisticado.
2. Formas simples
O princípio wabi-sabi é uma tradição japonesa que influencia a arquitetura até hoje. Esse conceito diz respeito à valorização da simplicidade, transitoriedade e imperfeição. Nesse estilo, o valor transborda em formas simples, sem ornamentos excessivos, linhas limpas e volumes discretos.
3. Concreto aparente
Diversas tendências da arquitetura moderna fazem parte da estética japonesa há séculos. Um exemplo disso é o concreto aparente. Na prática, o material pode ser utilizado tanto em paredes quanto em bancadas minimalistas, trazendo uma estética brutalista e moderna ao ambiente.
4. Portas de correr ou divisórias
O princípio da transitoriedade, valorizado pela cultura japonesa, também é refletido no uso de portas de correr ou divisórias móveis. A fácil remoção e movimentação proporciona a possibilidade de criar layouts diferentes dentro de casa, trazendo versatilidade para diferentes contextos.
5. Luz filtrada e iluminação natural
Assinado pelo arquiteto Hiago Santos, o projeto deste apartamento foi inspirado na arquitetura tradicional japonesa, valorizando a luz filtrada, que atravessa painéis e muxarabis, de modo que a luz natural e as luminárias se enriquecem mutuamente.
6. Vegetação integrada
Na estética japonesa, as formas simples harmonizam-se com a vegetação, trazendo uma sensação de equilíbrio. A ideia é que o jardim não seja um complemento externo, mas uma extensão do espaço. Além do uso de plantas, materiais como madeira, bambu, papel de arroz, pedra e argila são muito bem-vindos na decoração.
7. Minimalismo
Muito antes do minimalismo fazer parte do design de interiores no Ocidente, o Japão já priorizava o conceito. Dialogando com as formas simples, na arquitetura asiática cada elemento tem um propósito, sejam as portas corrediças, a marcenaria embutida ou os formatos geométricos.
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