Arquitetos revelam: itens que parecem bonitos, mas não funcionam em casa
Alguns elementos decorativos podem ser bonitos aos olhos, mas pouco funcionais no dia a dia

Se você já fez uma reforma com acompanhamento de um arquiteto, provavelmente passou pela situação de pedir algo no projeto e ouvir do profissional que aquilo não era uma boa ideia. E isso é mais comum do que parece. Muitas vezes, soluções que parecem lindas à primeira vista podem gerar dor de cabeça no futuro — seja pela dificuldade de manutenção, de limpeza ou simplesmente por falta de funcionalidade.
Para nunca mais se arrepender no pós-reforma, conversamos com quatro arquitetas para descobrir quais itens eles não colocam em suas próprias casas.
1. Sofá branco

Se na sua casa tem crianças ou animais, nem pensar! Para Sandra Marçal, do Spazio Arquitetura, o sofá branco ou de cores muito claras não entram na decoração.
Apesar de ser elegante e um clássico no design de interiores, o tecido claro, por natureza, é muito suscetível a manchas, poeira, marcas de uso e até ao simples contato com roupas coloridas que podem soltar tinta, de modo que a limpeza e manutenção passam a fazer parte da rotina — e do bolso.
2. Piso vinílico

Para a arquiteta Sabrina Salles, piso vinílico, nem pensar. Apesar de ser ter baixo custo, ser instalado com praticidade e oferecer conforto acústico e térmico, esse tipo de revestimento possui uma durabilidade menor, perdendo brilho e se desgastando com o tempo.
Além disso, também é mais sensível a riscos e cortes e pode sofrer deformações ou desbotamentos se estiver em ambientes com umidade ou exposição ao sol.
3. Piso polido de alto brilho

Outro piso que passa longe da casa dos profissionais é o polido brilhante. Para as arquitetas Bruna Pincelli e Juliana Fabrizzi, ele pode até impressionar pela estética, mas falha na funcionalidade.
“Acho escorregadio, artificial e risca muito facilmente.”, afirma Fabrizzi. Além disso, por conta do efeito espelhado, qualquer poeira, marca de pegada, respingo de água ou mancha fica evidente na superfície, precisando de limpeza rotineira.
4. Revestimento dentro do box do banheiro

Para Sandra Marçal, as texturas, cores e acabamentos dos revestimentos chamam a atenção e trazem uma beleza estética para o banheiro, mas quando colocados dentro do box, podem trazer problemas para o uso diário.
Além de acumular sujeira e umidade, alguns acabamentos exigem manutenção constante, principalmente pelo frequente contato com a água.
5. Luz branca fria

Falando de iluminação, as arquitetas Bruna, Juliana e Sabrina concordam quando o assunto é luz branca. “Para clientes que fazem questão de luz branca, eu sempre mesclo. Apenas iluminação fria seria difícil me convencer, pois pra mim é questão de conforto”, explica Juliana.
A intensidade e tonalidade fria podem causar desconforto visual, gerar fadiga ocular e até transmitir uma atmosfera pouco convidativa ou clínica, que não favorece o aconchego nem a concentração prolongada. Em ambientes de trabalho ou em casa, a luz branca tende a ser menos acolhedora, tornando os espaços frios e pouco convidativos.
6. Carpete

Apesar de trazer um toque macio e confortável no frio, o carpete é pouco prático. Juliana complementa: “Hoje temos pisos aconchegantes e tapetes grandes, macios, que podem ser trocados e lavados”. Para a arquiteta, essa versatilidade é muito mais interessante do que um ambiente totalmente acarpetado.
7. Minimalismo (em excesso)

Minimalismo e excesso podem parecer conceitos opostos, mas quando um ambiente é clean em demasia, a sensação de vazio pode ser cansativa. Para Fabrizzi, uma casa sem informação e movimento é um ambiente sem vida. “O segredo, pra mim, é harmonizar tudo o que você gosta, equilibrar estilos de um jeito que te traga aconchego“, afirma.
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