Luciana fugiu do efeito sanfona e conseguiu o corpo que queria com a dieta sem glúten
Foto: Sou Mais Eu!/Reprodução
Luciana Oliveira Freitas, de 31 anos vivia no ‘efeito ioiô’. “Meu peso subia e descia o tempo todo. Tomava remédio, perdia 5 kg e depois engordava o dobro. Nessa brincadeira, cheguei aos 120 kg! Minha vida era ficar na frente do computador e comer. Estava tão acima do peso que já nem tinha vontade de sair de casa. Os homens só me viam como a amiga gordinha e simpática. Era muita humilhação.
E isso afetava até minha vida profissional. Queria deixar meu emprego de secretária na empresa do meu pai para ter novas experiências, mas quem disse que eu tinha coragem? Me sentia feia e insegura e nem me arriscava a fazer entrevistas. Só resolvi mudar quando minha obesidade passou a colocar minha vida em risco. Aí, era emagrecer ou emagrecer”, conta ela.
Não conseguia fazer dieta nem atividades físicas
“Lu, vê se emagrece. Você tem o rosto tão bonito…” Eu já não aguentava mais ouvir isso das minhas amigas. Quanto mais elas falavam, mais eu tomava um monte de chope para esquecer minha situação.
Minha vida estava uma droga, mas eu não conseguia fazer dieta nem exercícios. Só queria saber de tomar remédios para emagrecer. Até que, em janeiro de 2011, fui ao endocrinologista ver se ele me passava mais alguma medicação para perder peso. Mas aí ouvi uma coisa que me assustou. Ele falou: “Você está com o colesterol muito alto e com excesso de gordura no fígado. Pode ter um infarto”. Saí do consultório com muito medo de morrer. Fui direto para a internet para pesquisar dietas.
Cortei os carboidratos “do mal”
Descobri que eu emagreceria se tirasse o glúten da minha alimentação. Essa proteína, que está presente em pães, massas, biscoitos e bolos, favorece o ganho de peso. É o carboidrato “do mal”. Cortei todos. No começo, foi difícil. Mas aí fiquei sabendo que existem pães, bolos e biscoitos sem glúten à venda nos supermercados. Passei a consumir apenas o carboidrato “do bem”! Também entrei na academia!
E valeu a pena! Depois de sete meses, perdi 49 kg! Minha vida mudou totalmente! Para começar, resolvi meus problemas de colesterol e de fígado e fiquei saudável. E, graças ao meu novo corpinho e à minha autoestima turbinada, consegui um emprego como recepcionista numa academia de ginástica! Só uso roupas coladinhas! Agora meu armário é recheado de saias, jeans e vestidinhos curtos e justos.
Se antes eu sempre era chamada para apresentar a amiga bonita, agora sou a amiga gatinha que os homens querem conhecer!
Sobre o glúten:
O glúten é uma proteína de origem vegetal encontrada em cereais como trigo, centeio, malte, aveia e cevada. Os alimentos com glúten são chamados de “carboidratos do mal” porque favorecem o ganho de peso e a retenção de líquidos. “Por isso, uma dieta com restrição ou redução dessa proteína é eficiente para emagrecer”, diz a nutricionista Fernanda Machado. Saiba mais:
Quais alimentos têm glúten?
O glúten é usado na fabricação de pães, massas, biscoitos e bolos para dar liga à massa e deixar a receita mais macia. Também é encontrado na cerveja, iogurte, sorvete, coxinha, hambúrguer e na maioria dos alimentos industrializados.
Por que engorda?
O glúten se transforma numa espécie de cola quando chega ao intestino. “Ele gruda na parede do intestino, dificultando a absorção de nutrientes e atrapalhando a digestão”, diz a nutricionista Fernanda Machado.
– O glúten dilata o abdômen.
– Reduz a produção de serotonina, hormônio responsável pelo bem-estar. Isso pode fazer a pessoa comer mais.
– Diminui a produção de leptina, que dá a sensação de saciedade.
Conheça a dieta com “carboidratos do bem” que ajudou Luciana a emagrecer