Livre-se dos pesos das emoções e faça a dieta dar certo
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Você já ouviu falar em autossabotagem? Essa palavra difícil representa uma atitude facílima de reconhecer: autossabotagem é fazer uma coisa que causa prejuízo a si mesma. O famoso “dar tiro no próprio pé”.
Claro que ninguém faz isso de caso pensado, certo? O ato de causar danos a si mesma costuma acontecer sem que a gente perceba. E é aí que mora o perigo para quem está acima do peso!
Comida não cura a alma!
Há diversos motivos ocultos, bem escondidinhos por trás das nossas emoções, que impedem que a gordura suma de uma vez por todas do nosso organismo.
Pra muita gente, a alimentação preenche um vazio. “É um alívio para alguma angústia, tristeza ou dor de alma, como se fosse um remédio”, afirma Marlene Monteiro da Silva, psicóloga especialista em obesidade do Centro Especializado em Cirurgias Minimamente Invasivas, em São Paulo.
Segundo ela, a gordura pode funcionar como uma proteção – e, quando a pessoa emagrece, acaba se sentindo “frágil”.
Por isso, preste atenção se você está deixando suas emoções de lado. Assim, há grandes chances de voltar a engordar após um regime! Para perder a barriga é preciso, sim, cuidar da cabeça!
Conheça então os cinco maiores inimigos da sua dieta e veja se você se identifica com algum deles:
1. Solidão
Amigos são importantes para que se possa dividir tristezas e alegrias
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Alimentos cheios de açúcar e gordura viram companheiros de quem se sente só. A falta de amigos para dividir os problemas e alegrias da vida pode levar ao descontrole alimentar como forma de compensação. A saída aqui é tentar ampliar o círculo de amizades, aproximar-se mais dos parentes (perdoar…) e até estreitar relações com os vizinhos. Se você já vive cercada de gente, mas se sente só mesmo assim, aprofunde ainda mais as suas relações.
2. Imaturidade emocional
Desde cedo, aprendemos a associar o alimento ao carinho materno. Assim que nascemos, mamamos no seio da mãe, sinal de amor e cumplicidade. Comer demais, em alguns casos, é sinal de um desejo de não querer crescer. “Na infância, a comida acalenta e acalma. Há pessoas que mantêm essa relação com o alimento até na vida adulta”, explica a psicóloga Marlene Monteiro da Silva. Que tal pensar seriamente nisso? E crescer!
3. Dificuldades no sexo
Quem não lida bem com o próprio corpo pode se boicotar, não sentindo prazer na cama. Meninas que sofreram abuso sexual podem se tornar adultas acima do peso para se defender. Um pai que reprime o namoro da filha também pode deixar marcas em sua sexualidade. A saída é perdoar quem lhe machucou e se livrar das mágoas. Assim, você aceitará melhor o seu corpo e não compensará nenhuma frustração na comida.
4. Medo de mudanças
Muitas mulheres que vivem um casamento infeliz engordam para não serem desejadas por outros homens, o que exigiria que elas tomassem uma decisão. Aí, quando emagrecem, viram adolescentes de novo e muitas querem se separar. “Não é preciso destruir toda a vida passada”, diz Marlene. Então, já sabe: pode emagrecer, sim, porque você é livre para fazer a escolha que quiser. Inclusive a de continuar com o mesmo marido!
5. Rotina cansativa
Você já prometeu a si mesma uma enorme barra de chocolate ou uma taça de sorvete como prêmio por alguma tarefa chata concluída no trabalho? Quem tem um dia a dia maçante, seja dentro ou fora de casa, tende a encarar a comida como um prêmio por tanto sacrifício. Tente substituir as guloseimas no fim do dia por outros tipos de prazer. Por exemplo: alugue um filme bacana para relaxar antes de dormir ou tome um banho mais demorado com direito a passar um óleo perfumado no corpo. Descubra novas maneiras de se recompensar! E dê-se o carinho merecido!