Gosto de chamá-las de cápsulas
de plantinha, por elas serem naturais
Foto: Alan Teixeira
Eu tinha um problema grande e pesado: gordura, muita gordura. Eram 78 kg mal distribuídos em 1,61 m de altura. Pois um dia, em março de 2009, me olhei no espelho, peguei minha bolsa e saí de casa. Fui direto para o consultório de uma nutricionista. ”O que se passa com você, Andrea?”, ela perguntou. E eu, desolada, respondi: ”Preciso emagrecer a qualquer custo. Já tentei de tudo, mas tenho uma necessidade descontrolada de comer doces. Quando não me entupo de chocolate parece que vou ter um treco. Começo a tremer, brigo com as pessoas…”.
Assim que terminei meu desabafo, ela me disse: ”Calma, eu tenho a solução para você”. Me pediu alguns exames, analisou os resultados e me receitou um anjo da guarda em forma de pílulas, que apelidei, carinhosamente, de cápsulas de plantinha. E não é que funcionou? Já nos primeiros 20 dias, perdi 6 kg. Além de contribuir para o emagrecimento, elas controlam a fome e, de quebra, a vontade de comer doces. Eu que o diga!
Tomei a cápsula direitinho
Depois do sucesso que obtive já no começo do tratamento, me empolguei e relaxei. Parei de tomar as cápsulas e voltei a comer como uma louca. Enfim, em questão de dois meses engordei tudo de novo! Então, no primeiro dia de junho de 2009, me desesperei e fiz quatro promessas: não contaria para ninguém que estava de dieta, não deixaria de comer as coisas de que gosto, mas as consumiria em menor quantidade, faria exercícios físicos e tomaria as cápsulas indicadas pela nutricionista da maneira correta.
Nessa fase, uma grande aliada foi a gelatina, que tem menos calorias e me proporcionava o mesmo prazer do chocolate. Mas essa substituição só foi possível por causa das cápsulas, que acabavam com minha compulsão pelas guloseimas. Eu comia, mas agora conseguia selecionar o que tinha mais qualidade. Também tinha maior controle sobre a quantidade.
Paguei um mico…
Eu só comecei a engordar em 2005, já com 25 anos. Naquela época minha ansiedade estava a mil: casamento marcado, mudança de casa, formatura da faculdade… No entanto, mesmo depois que tudo passou e deu certo, não consegui mais emagrecer.
E ser gordinha não é fácil, viu? A gente passa por cada uma! Um dia fui a uma loja provar um shortinho e escolhi logo um branco manequim 44. Fechei o zíper com muito custo. Ao me olhar no espelho, só escutei o barulhinho da costura abrindo. Quase morri de vergonha! Paguei e saí com cara de tacho!
Voltei a receber elogios
Mas depois de oito meses e com18 kg a menos, minha vida voltou ao que era: repleta de elogios do maridão, shortinhos curtos e cintos variados – antes eu parecia uma melancia amarrada no meio. Também não saio mais de casa sem maquiagem! Agora perco até a fome quando alguém chega perto e diz: ”Nossa, Andrea, como você emagreceu!”. É tão bom! Me sinto totalmente realizada!
As pílulas salvadoras da pátria
As cápsulas de plantinha são medicações 100% naturais, formadas por quatro componentes: as plantas Gymnema Silvestre e Garcínia Camboja, um mineral chamado Cromo Quelato e um aminoácido, a Fenilalanina. Todos os dias, às 16h30, eu tomava, com um copo de água, uma dose composta por duas cápsulas, cada uma contendo dois dos componentes. E, acredite, por essa maravilha eu gastava apenas R$ 29 por mês. As minhas cápsulas são baratas, mas precisam ser feitas em uma farmácia de manipulação e com receita médica. Então, caso você queira fazer seu tratamento com elas, converse com um médico ou nutricionista. De qualquer forma, dois dos quatro ingredientes da minha fórmula foram liberados pela Anvisa para utilização sem receita: o Cromo Quelato e a Garcínia Camboja. Veja no quadro ao lado algumas propriedades de cada componente e sugestões de produtos industrializados disponíveis no mercado.