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Uma mulher é estuprada a cada três horas no Brasil

E esses são apenas os casos registrados no Ligue 180

Por Isabella Marinelli
26 jan 2016, 14h33 • Atualizado em 28 out 2016, 04h33
Getty Images
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  • Uma mulher é estuprada a cada três horas no Brasil. E esses são apenas os casos registrados pelo Ligue 180. 

    Segundo o último balanço divulgado, equivalente aos dez primeiros meses de 2015 em comparação com o mesmo período em 2014, a Central de Atendimento à Mulher constatou que houve aumento de 165,27% nos casos de estupro, com média
    de oito relatos por dia – ou seja, um caso a cada 3 horas.

    Como denunciar?

    Siga

    O Superior Tribunal de Justiça (STJ) enfatiza que o testemunho, ou seja, a palavra da vítima, funciona na Justiça: como na maioria das vezes o estupro é um crime sem testemunha, é a voz da mulher que serve como prova. Lembrando que todo processo de violência sexual corre em segredo. 

    O primeiro passo é ligar para o número 180 e entrar em contato com a central telefônica para atendimento às vítimas, criada pela Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM). Colocado à disposição das brasileiras, é um canal para as mulheres denunciarem seus agressões, com serviço gratuito, que funciona 24 horas por dias (inclusive fins de semana) e orienta as mulheres a buscarem o apoio necessário e explicando os passos que devem ser tomados para resolver o problema.

    Você pode, também, recorrer ao Disque Direitos Humanos, o Disque 100. A central funciona 24 horas por dia, durante todos os dias da semana, inclusive feriados. Basta ligar, de qualquer cidade, para o número 100, para denunciar violações aos direitos de crianças, adolescentes, idosos, portadores de deficiências físicas e de grupos em situação de vulnerabilidade, ou ainda para obter informações. A pessoa não precisa se identificar.

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    Na delegacia

     – Conte a sua história ao delegado ou delegada. Não permita que te convençam a desistir ou diminuam o poder da sua palavra. “Ele pode oferecer resistência. Insista, é seu direito”, assegura a advogada e mestre em Direito da Universidade de São Paulo (USP), Ester Rizzi. 
    – Antes de sair da delegacia, confira se a sua história foi contada da maneira correta e peça uma cópia do boletim de ocorrência.

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