A polícia britânica decidiu que o jornalista Martin Bashir, da BBC, não será investigado por sua entrevista com a princesa Diana em 1995. Martin estava sendo acusado pelo irmão de Diana, Charles Spencer, de ter usado documentos falsos para manipulá-la e convencê-la a ser entrevistada.
Em entrevista à revista People no ano passado, Charles alegou que o jornalista teria lhe mostrado extratos bancários que indicavam que um de seus funcionários estaria sendo pago para vazar informações sobre a princesa e sua família.
“Aquilo foi o que me levou a falar com Diana sobre tais coisas. O que, por sua vez, levou à reunião em que apresentei Diana a Bashir, em 19 de setembro de 1995. E que levou à entrevista”, disse o Conde de Spencer.
Contudo, após meses de análise, a Scotland Yard decidiu que “nenhuma ação adicional será tomada” contra o jornalista. “Nos últimos meses, o Serviço de Polícia Metropolitano recebeu correspondências alegando a conexão de atividades ilegais com um documentário exibido em 1995”, declarou o comandante Alex Murray, em comunicado.
“Elas foram cuidadosamente analisadas por detetives especializados. Eles obtiveram aconselhamento jurídico de advogados da Polícia Metropolitana, advogados independentes e do Serviço de Promotoria da Coroa. Após essa avaliação detalhada e à luz dos aconselhamentos que recebemos, determinamos que não é apropriado iniciar uma investigação criminal com base nessas acusações.”
O comunicado também informou que, como em qualquer outro caso, se novas e significantes evidências surgirem, a polícia irá avaliá-las.
Exibida em novembro de 1995, a polêmia entrevista foi a gota d’água que faltava para transbordar o copo do divórcio de Diana e Charles. Os dois já estavam separados desde 1992, mas oficializaram o rompimento após Lady Di, com a célebre frase “Éramos três neste casamento… então ficou um pouco lotado”, revelar em rede nacional as traições do príncipe com Camila Parker Bowles.
