18 personagens muito f*donas das séries de TV
Elas estão mudando a forma como mulheres são representadas na televisão. "Females are strong as hell."
A TV, por anos dominada por personagens masculinos, nos últimos tempos viu, ainda bem, um sem precedente de mulheres poderosas. E elas estão muito longe de serem apenas coadjuvantes carismáticas: são protagonistas tridimensionais, com vontades, desejos e esbanjam atitude. E, às vezes, assumem até mesmo o papel de anti-heroínas.
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Abaixo, uma lista de rostos que estão mudando a forma como garotas são representadas nos seriados de televisão. Porque, como diz o tema de abertura de “Unbreakable Kimmy Schmidt”, “mulheres são fortes pra c*ralho”.
Jessica Jones, “Jessica Jones”
Gente como a gente (do tipo que dorme com o celular carregando do lado ;-)), Jessica Jones (Krysten Ritter) é tudo menos uma pessoa comum. Dona de uma força descomunal, ela sofreu por anos nas mãos de um abusador. E ainda assim, mesmo com um quadro de estresse pós-traumático, confrontou o algoz e o resultado foi nada menos do que sensacional. Isso é o que chamamos de superpoder!
Kimmy Schmidt, “Unbreakable Kimmy Schmidt”
Kimmy (Ellie Kemper) passou anos presa em um bunker, após ter sido sequestrada por um fanático religioso. Mas, em vez de sucumbir à tristeza e ao ódio, resolveu encarar a vida da melhor forma possível e viver tudo o que havia sido privada. O bom humor e a positividade dela são inspiradores.
Annalise Keating, “How To Get Away With Murder”
Viola Davis fez história ao ser a primeira negra a vencer o Emmy de Melhor Atriz. Óbvio, ela tem um talento sem precedentes, mas parte disso se deve a toda a complexidade de Annalise Keating, uma anti-heroína com métodos nada ortodoxos para conseguir o que quer. Que prazer assistí-la!
Rebecca Bunch, Crazy Ex-Girlfriend
Ainda não começou a assistir “Crazy Ex-Girlfriend”? Queridinha da crítica, a série musical conta a história de uma advogada formada em Harvard (e Yale!) que resolve largar tudo e mudar-se para uma cidadezinha por causa de um homem. Apesar do enredo aparentente controverso, o seriado é feminista até não poder mais e não tem medo de colocar o dedo na ferida da sociedade misógina da qual fazemos parte. Rebecca Bunch não é perfeita, mas, como todo mundo, só quer acertar e é isso que torna a personagem tão real, engraçada e única. Pelo papel, Rachel Bloom, também uma das criadoras do projeto, levou um Globo de Ouro de Melhor Atriz de Comédia.
Cookie Lyon, Empire
Cookie Lyon (Taraji P. Henson) ficou anos presa por causa de um crime que não cometeu e hoje, fora das grades, não mede esforços para conquistar de volta tudo o que perdeu, sempre, é claro, em cima de um salto Louboutin. Não fique no caminho dessa mulher – ela é um furacão. Os telespectadores agradecem.
Ilana Wexler e Abbi Abrams, Broad City
Duas melhores amigas de vinte e poucos anos, sem muita grana e com muito apetite para diversão: essa é a história de “Broad City” e sua maior força. Ilana (Ilana Glazer) e Abbi (Abbi Jacobson) basicamente fazem o que querem e não devem nada a ninguém (exceto alguns dólares de vez em quando) e homens estão em último lugar na lista de importância dessas garotas. <3
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Carol Peletier, The Walking Dead
De esposa abusada para umas das mulheres mais fodonas que “The Walking Dead” já conheceu.
Cersei, Arya, Sansa, Daenerys, Yara Greyjoy, Brienne e Lyanna Mormont, Game of Thrones
“Game of Thrones” foi por anos acusada de negligenciar as mulheres e submetê-las aos piores tipos de tratamentos. A partir da sexta temporada isso, parece, mudou: foi o ano das garotas e Cersei, Arya, Sansa, Daenerys, Yara, Brienne e Lyanna foram os grandes nomes desde ano. Foram o motivo para a série estar mais feminista do que nunca – e isso é demais.
Sophia Burset, Orange Is The New Black
“Orange Is The New Black” é uma série histórica por colocar em um mesmo ambiente todo tipo de mulheres: brancas, negras, latinas, estudadas, drogadas, analfabetas… Cada mulher tem uma história e essa é graça de acompanhar o seriado: torcer e se emocionar por cada pedacinho da vida dessas garotas. Mas quem assistiu ao terceiro ano (atualmente está na quarta temporada) vai concordar que é impossível não bater palmas para a força de Sophia Burset (Laverne Cox). Grande mulher, grande personagem!
Quinn King e Rachel Goldberg, unReal
O lema dessas duas – e elas até tatuaram isso – é “money, dick, power”, algo como “dinheiro, pau e poder”, em bom português. Juntas, comandam com mãos de ferro o reality show “Everlasting”, uma paródia do sucesso norte-americano “The Bachelor”. Para Quinn (Constance Zimmer) e Rachel (Shiri Appleby) não tem essa de peso na consciência, não: mentem, manipulam e conspiram tudo por um bem maior chamado “boa TV”. Elas são a prova de que mulheres podem fazer de tudo até mesmo assumirem o papel de anti-heroínas. E, lógico, serem as protagonistas de uma ótima série de televisão.