Famosas ou não, estrelas de cinema ou donas de casa, existem muitas mulheres com histórias inspiradoras. Guerreiras, batalhadoras e sempre na luta por igualdade, essas três personalidades abordam assuntos polêmicos na mídia, trazem o debate para a sociedade e não se deixam abalar. Confira a trajetória delas:
Angelina Jolie
Linda, talentosa, supermãe, corajosa e consciente de seu papel no mundo. E, se não bastasse, ela ainda é casada com um dos homens mais desejados do planeta. O casal Angelina Jolie e Brad Pitt tem seis filhos, três deles biológicos e outros três adotivos: um cambojano, uma etíope e um vietnamita. A atriz usa parte de seu dinheiro e muito de seu prestígio em favor de causas nobres. Ela é atualmente enviada especial da ONU para os refugiados, função que já a levou a mais de 40 missões ao redor do mundo. No ano passado, recebeu o título de Dama Honorária das mãos da rainha da Inglaterra pela campanha contra a violência sexual em zonas de guerra. A bela ainda enfrentou um dilema ao decidir retirar os seios com receio de desenvolver câncer. Ela tinha 87% de chances de desenvolver tumores na mama. Corajosa!
Nicette Bruno
Esta mulher de fibra perdia há exatamente um ano seu grande amor. Paulo Goulart morreu vítima de câncer em 13 de março de 2014. Mesmo abalada e muito triste, ela sempre se mostrou tranquila – e todo o tempo ao lado dos filhos. O casamento, que durou mais de 60 anos, era um exemplo para os brasileiros, assim como a união de toda a família. Juntos, tiveram três filhos, sete netos e dois bisnetos. Apesar da falta que sente do marido, ela ensinou a todos o que é superação ao não deixar a peteca cair. Atualmente, a atriz está em cartaz no Rio de Janeiro com a peça Perdas e Ganhos. Na estreia do espetáculo, com apenas amigos e convidados na plateia, ela disse: “Através do palco, eu realizo a minha vida e tenho consciência disso. Foi no palco que formei a minha família, criei os meus filhos e hoje estou aqui homenageando o meu marido com todos vocês”. Mulher forte, esta!
Maria da Penha
Ela se tornou o símbolo da luta contra a violência de gênero no Brasil. A lei que leva seu nome, em vigor há oito anos, mudou a forma como se trata casos em que as mulheres são vítimas de seus parceiros. Ela sempre foi maltratada pelo marido em casa, mas nunca ninguém fez nada. Até que em 1983 ficou paraplégica ao levar um tiro dele enquanto dormia. Só depois de mais de uma década houve julgamento, no qual o agressor foi condenado, mas passou pouco tempo na cadeia. Devido a esse caso, o Brasil foi denunciado por omissão na Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos. Mais de 700 mil processos já foram abertos baseados na lei. Esta é guerreira!