Black Friday: assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

7 razões para ver ‘Coisa Mais Linda’, nova série brasileira da Netflix

Boa música, personagens inspiradoras e um figurino incrível são alguns dos pontos altos de "Coisa Mais Linda".

Por Júlia Warken
Atualizado em 15 jan 2020, 21h47 - Publicado em 22 mar 2019, 20h15
 (Netflix/Divulgação)
Continua após publicidade

“Coisa Mais Linda”, que estreou nessa sexta-feira (22), é a mais nova produção brasileira da Netflix. Protagonizada por Maria Casadevall, essa é a primeira série de época feita pelo serviço de streaming aqui no país.

A série mostra a trajetória de Malu, uma mulher paulistana que ia abrir um restaurante com o marido no Rio de Janeiro. Só que, chegando à capital carioca, ela descobre que o cara não apenas sumiu, como também levou toda a grana que pertencia ao dois. Detalhe: isso acontece em 1959, quando as mulheres tinham bem menos autonomia do que nos dias de hoje. Depois do baque, Malu vai ter que se virar e, para sua sorte, ela encontra aliadas maravilhosas pelo caminho.

Ainda está em dúvida se vale a pena dar o play? Então a gente te mostra sete razões para assistir a “Coisa Mais Linda” o quanto antes.

As personagens são muito inspiradoras

A saga de Malu fala muito sobre o machismo do final dos anos 1950, que obviamente era ainda maior do que o que nós enfrentamos hoje. A protagonista resolve que vai desistir do restaurante e abrir um clube de música, só que todo mundo duvida que ela vai conseguir.

Adélia é a personagem que ajuda Malu na empreitada desde o início. Mulher negra, ela mora em um morro carioca e faz com que a protagonista reflita sobre os privilégios que tem por ser branca e ter nascido em uma família rica.

Continua após a publicidade

Outra personagem, a Thereza, é jornalista em uma revista feminina e trabalha rodeada de colegas homens. Trata-se da única mulher a escrever na publicação, só que ela se impõe lindamente.

Fechando o time central de personagens femininas, Ligia é esposa de um político importante e ela parece ter tudo o que sonha. Só que seu grande desejo é ser cantora, coisa que o marido não aceita. Apoiada pelas outras mulheres, ela passa a rever o que é realmente importante em sua vida.

A série é visualmente linda

Os figurinos e os cenários trazem todo o charme do fim dos anos 1950 e início dos 1960. As cenas externas, que mostram a cidade, às vezes são um tanto quanto artificiais, mas isso não chega a atrapalhar a experiência de assistir à série. Isso porque um clima poético está presente em boa parte das imagens e a iluminação dourada ganha destaque – ao estilo do filtro Valencia do Instagram.

Continua após a publicidade

Como um todo, as imagens são muito bonitas e se você curte moda vai se apaixonar pelos looks!

O elenco traz atores que a gente adora

Maria Casadevall está muito bem acompanhada, pois o quarteto principal conta ainda com Pathy Dejesus (Adélia), Mel Lisboa (Thereza) e Fernanda Vasconcellos (Ligia) – que também trabalhou em “3%”, lembra? No time masculino o destaque vai para o sempre carismático Ícaro Silva.

View this post on Instagram

E depois de hoje, passarei o fim de semana inteiro cantando Bossa Nova e sonhando com os anos 60… @CoisaMaisLinda já está disponível.

A post shared by Netflix Brasil (@netflixbrasil) on

A musicalidade é muito gostosa

O título e a sinopse da série já entregam: a música tem um papel muito importante na trama. Vitrolas aparecem em diversas cenas e as apresentações ao vivo também têm grande espaço.

Continua após a publicidade

A trilha sonora é ótima e tem desde Ella Fitzgerald até Cazuza. Bossa nova, samba e jazz são os estilos musicais em destaque. 

A sororidade ganha bastante espaço na trama

Mais do que trazer uma história sobre mulheres inspiradoras, “Coisa Mais Linda” mostra essas mulheres apoiando umas às outras. Antes mesmo da amizade o que brota nelas é o sentimento de que juntas são mais fortes. E isso é retratado de uma maneira amarradinha, sem parecer forçado.

E também há boas reflexões sobre racismo

A personagem Adélia é um destaque à parte na trama. Todas as mulheres do quarteto principal têm que encarar o machismo de frente, mas Adélia é a única que precisa enfrentar também a pobreza e o racismo.

Dá só uma olhada nesse diálogo de arrepiar:

Continua após a publicidade

View this post on Instagram

Repost @coisamaislinda … Já parou para pensar nos seus privilégios hoje? ••• • Estreia 22 de março @netflixbrasil

A post shared by Patricia Dejesus 🐜 (@pathydejesus) on

E mesmo assim a série consegue ser leve

“Coisa Mais Linda” traz temas importantes, mas a trama tem fluidez e muito carisma. Apesar das dificuldades que encontram pelo caminho, as mulheres da série são batalhadoras e conseguem seguir em frente com um sorriso no rosto.

Dá vontade de saber mais sobre elas a cada episódio e é bonito de ver as quatro superando obstáculos, ao mesmo tempo em que se tornam cada vez mais unidas.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Moda, beleza, autoconhecimento, mais de 11 mil receitas testadas e aprovadas, previsões diárias, semanais e mensais de astrologia!

Receba mensalmente Claudia impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições
digitais e acervos nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.

a partir de 10,99/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.