A repercussão do personagem de Sidney Sampaio
O Pedro de Sete Pecados fala de sua preparação para o papel e dos comentários sobre seu atual trabalho
Você parece ser muito equilibrado. Não teve uma fase de piração, nem mesmo na adolescência?
Com certeza. Tive uma adolescência mesmo, cheia de irresponsabilidades… Coisas como sair e não dizer para a mãe a que horas volta. Saía tipo 10 da noite e voltava às 11 horas da manhã. Ia para as boates, bebia, passava mal, beijava muito na boca… Comecei cedo. Com 12 anos eu já freqüentava algumas casas noturnas.
Você sempre quis ser ator?
Não, queria fazer medicina. E os caminhos mudaram. Fui descobrindo coisas novas, percebendo que tenho grande admiração pela medicina, mas não vocação. Aí, pensei: “E agora?!” Nessa hora, busquei uma espiritualidade maior.
E como concluiu que queria ser ator?
Comecei a trabalhar como modelo, mas nunca fui de passarela. Essa galera geralmente mede 1,85 m e eu tenho 1,80 m… Comecei a fazer publicidade, comercial de TV, catálogos… Aí, surgiu um teste em 1998, para Sandy & Junior. Fiz, passei e fui me apaixonando por esse universo incrível.
Mudando de assunto… Como está seu coração? Você está namorando?
Hoje, estou tranqüilo, não tem muita fofoca para vocês (risos). Estou conhecendo pessoas…
Pessoas?! No plural mesmo?
No plural, mas no sentido positivo da palavra (risos). Estou mais focado no meu trabalho, no autoconhecimento e numa reavaliação dos meus valores. Então, é legal estar sozinho. Tenho esse tempo para ser mais o Sidney.
E o que é “ser mais o Sidney”?
É fazer mais as coisas para mim do que para os outros. Ir aonde quero, ouvir a música que desejo, ver o filme que estou a fim… Parece egoísta, mas nunca tive esse momento.
É exatamente esse fato de não precisar dar satisfação que o seduz?
Quando encaro um relacionamento, fico muito sensível às necessidades da outra pessoa. Então, o fato de eu estar sozinho me liberta. Passo a enxergar as minhas necessidades.
Mas você já teve um casamento, morou junto com a Samara Felippo…
Olha, casamento é por sua conta (risos). Como saí de casa aos 17 anos, sempre morei sozinho. Então, acabei vivendo junto com todas as pessoas com quem eu me relacionei depois desse período.
Nunca considerou nenhuma dessas vezes um casamento?
Não. Considerei um namoro firme, sério… Se eu começar a queimar esse cartucho, perderá a graça lá na frente (risos). Vai ter diferença quando eu me casar. Com certeza, tudo será ainda mais intenso.
Então, você quer se casar e ter filhos…
Não sei se acredito em casamento como dizem por aí, mas… Em qualquer tipo de relação, acho que as pessoas precisam ser mais objetivas com o que elas querem. Claro, sem perder a magia e o clima da sedução. Mas vou querer ter uma pessoa que seja a mãe dos meus filhos, a minha parceira, por quem eu me apaixone perdidamente. Se isso é casamento, pode ter certeza que eu quero me casar.
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