Anitta anunciou que está trabalhando no lançamento de seu próprio festival de música, que ela define como “democrático”. Segundo nota lançada pela assessoria da cantora, “o evento pretende ser sem preconceito com ritmos” e contará com artistas nacionais e internacionais.
“Não haverá palcos paralelos, garantindo que representantes do samba, funk e outros ritmos tenham o mesmo destaque que artistas do pop, hiphop e rock internacionais”, revela o comunicado, feito nessa segunda-feira (18). Apesar de não fazer menção ao Rock in Rio, essa notícia vem de encontro a um estranhamento que a cantora está tendo com a organização do festival.
Primeiramente, sua ausência no line-up foi sentida pelos fãs, ainda mais depois que o nome de Anitta foi apontado como o mais indicado para substituir Lady Gaga. Ao invés dela, o Maroon 5 subiu ao palco na última sexta-feira.
Segundo Roberta Medina, vice-presidente executiva do Rock in Rio, o motivo foi o fato de Anitta jamais ter ensaiado para a apresentação no Palco Mundo e isso não poderia ser feito às pressas. “Ninguém sobe neste Palco Mundo sem estar preparado, é muita pressão”, disse ao UOL.
Paralelamente a isso, a cantora recusou o convite de Fergie para subir ao palco como convidada no último sábado. Num post via Instagram, que muitos interpretaram como uma indireta, Anitta diz que partiu dela a indicação de Pabllo Vittar para se apresentar com a americana. “Eu sabia que Pablo Vittar seria tão incrível quanto [eu]”, escreveu.
Ainda no mesmo fim de semana, Anitta confirmou à revista Quem que foi convidada a se apresentar no Rock in Rio Lisboa. A cantora declinou do convite, pois a produção pediu que seu show fosse mais pop e menos funk. Mesmo assim, ela se diz aberta à ideia, desde que tenha total liberdade criativa sobre a performance.
“Sim, o convite foi feito. A mudança da essência do show para que ele fosse mais pop foi um pedido. Mas não me sentiria confortável em renegar minha essência e maquiar o ritmo que me fez chegar onde estou. Também acho que não seria justo com meu público e com a série de pessoas que dependem do funk, com o qual me comprometi a levantar a bandeira e ajudar a crescer da maneira que o mesmo fez comigo. Mas tudo é conversável. Se eu puder fazer um show autêntico como todo artista faz, vou adorar fazer RiR no Rio ou em qualquer lugar do mundo”.