Filha de Belo é solta após Justiça revogar prisão preventiva
Isadora Alkimin, 21 anos, teria envolvimento com uma quadrilha que aplicava golpes eletrônicos no Rio de Janeiro
Após se presa em novembro por suposto envolvimento com uma quadrilha de golpes eletrônicos, Isadora Alkimin Vieira, filha do cantor Belo, saiu nesta segunda-feira (8) do Instituto Penal Santo Expedito, em Bangu, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
No dia 11 de novembro, a estudante de odontologia foi presa com mais 11 mulheres pela Delegacia de Combate às Drogas (DCOD). Ontem, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidiu que sete delas teriam a prisão preventiva revogada, incluindo Isadora. As demais estão em prisão domiciliar, já que são mães de crianças com menos de 12 anos.
Isadora e as outras acusadas de envolvimento nos golpes precisam informar às autoridades sobre suas rotinas uma vez por mês, não devem manter contato com as supostas vítimas dos golpes e não podem sair de casa no período da noite ou nos dias de folga.
Para o UOL, o cantor Belo afirmou que não tinha conhecimento do envolvimento da filha com a quadrilha. “Eu não sabia de absolutamente nada, falei com ela semana passada por telefone e ainda perguntei de tudo, da faculdade e tal. Dei sempre todo suporte como pai, pensão, faculdade, educação e amor. Me sinto muito triste e quero ser respeitado nesse momento”, declarou quando Isadora foi presa.
Como a quadrilha agia
Segundo a denúncia, as mulheres acusadas atraiam as vítimas com o intuito de repassar seus dados bancários. Em seguida, elas possivelmente entregavam os cartões das pessoas que abordavam a motoboys, que também pertenciam à quadrilha.
“As 12 mulheres foram presas em flagrantes pelo crime de organização criminosa que tem uma pena de três a oito anos e vão também responder por cada estelionato que praticaram”, explicou o delegado titular da Delegacia de Combate às Drogas, Gustavo Castro, para o UOL.
As investigações mostraram que elas trabalhavam em uma central clandestina de telemarketing, no bairro da Barra da Tijuca. “Ganhavam 15% de comissão, que girava em torno de R$ 5 mil a R$ 6 mil por cada golpe aplicado”, disse o delegado.
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