Dakota Johnson: “Vai ser educativo para os homens”
A protagonista de 'Cinquenta Tons de Cinza' fala à Contigo! sobre os desafios de dar vida a Anastasia Steele
Enfim, chegou a hora de ver o tão esperado Cinquenta Tons de Cinza. O best-seller que ganhou filme não saiu das rodas de conversa desde que virou febre em todo o mundo, e tem tudo para continuar em alta. Pelo menos é o que garante, em um papo com a Contigo!, a protagonista Dakota Johnson, que dá vida a Anastasia Steele. “Vai surpreender muita gente. Mulheres vão amar, homens vão amar. Não sei. Vai ter aquela gente negativa que no fim vai mudar de opinião”, declarou a atriz.
Na pele da universitária sem experiência sexual que se envolve com o bilionário Christian Grey, fã de práticas BDSM – sigla para bondage, disciplina, dominação, submissão, sadismo e masoquismo -, ela gravou cenas quentíssimas que deverão arrepiar os espectadores. “Foi estranho e embaraçoso. Não foi fácil”, assumiu. “Mas foi num set fechado, sem muitas pessoas. Então tentamos nos despir de toda a ansiedade para realmente caprichar na arte das cenas”, explicou.
Jamie Dornan, responsável pelo papel de Grey, preferiu estabelecer limites contratuais para conservar sua intimidade. Dakota também teve suas ressalvas: “Não fiz nu frontal. Há partes pequenas de nu frontal, mas aquelas partes não são as minhas partes.” Em cenas mais fortes, como a em que a personagem leva cintadas, também foi usada uma dublê.
Para além dos momentos picantes, o filme, que chega aos cinemas mais leve do que o livro – e com duas sequências confirmadas -, também quer manter o interesse com o romance entre o casal. “Se são só cenas de sexo, quem lê fica entediado. Com Cinquenta Tons de Cinza, você continua porque fica fascinado com a história entre essas duas pessoas”, avaliou a atriz.
Com um roteiro escrito e dirigido por mulheres e baseado em um romance também escrito por uma mulher, a produção corre o risco de ser taxada como um filme para garotas. Na dúvida, Dakota dá um ótimo motivo para os marmanjos de plantão correrem para as telonas: “Vai ser educativo para homens!”
*Com reportagem de Mariane Morisawa, de Los Angeles