Séries de TV podem ser fantásticas, novelas fazem a gente sair da realidade, no entanto, somente a TV ao vivo é capaz de criar momentos tão absurdamente mágicos que você até duvida se aquilo está rolando mesmo. Um exemplo? A cena antológica na qual Christiane Torloni, durante o Rock in Rio 2011, imortalizou o bordão “é dia de rock, bebê”, lembrado por muitos até hoje.
Pois, mais uma vez, o festival de música foi responsável por presentear o público com mais uma dessas cenas espontâneas.
Responsável por entrevistar as celebridades presentes na edição 2019 do evento para o Multishow, as ex-BBB Ana Clara bateu um papo com o ator Eriberto Leão e, em vez daquelas respostas sem sal e normalmente sem novidade alguma, algo de praxe entre os famosos, o ator surpreendeu (positivamente) e viajou legal na conversa.
Presente no RiR, na última sexta-feira (4), para prestigiar o show do Iron Maiden, ele listou as bandas que amava e começou a se empolgar ao ser perguntado se era fã de rock’n roll. “O rock’n roll faz você questionar, o rock’n roll te salva. E não à toa ele tem esse símbolo que pouca gente sabe o que significa”, disse.
Boa de ao vivo, a apresentadora não perdeu a deixa e questionou qual o sentido dos famosos “chifrinhos” e aí que a coisa fica boa (ou mais complicada?).
Essa foi a explicação do Eriberto:
“É o positivo e o negativo em perfeito equilíbrio. Mas o positivo é quem domina, porque o universo está em expansão constante. Após o big bang o universo expande. O big crunch, que seria o big bang ao contrário, ele não é mais considerado pelos físicos. Então a gente está em expansão constante. São os prótons que se expandem, é o positivo, o elétron contrai, é o negativo. Então o rock’n roll é o positivo e o negativo em perfeito equilíbrio. Porque negar o negativo é burrice”.
Assim, vale assistir o momento na íntegra:
Ele parou aí? Nada disso, ele continuou e já mandou um aviso aos possíveis haters!
“Tem um monte de gente que vai criticar: ‘o cara está viajando?’. Não! Se não tivéssemos essa postura perante a vida, não teríamos as grandes invenções que revolucionaram a nossa civilização. Então vamos respeitar a viagem de cada um, respeitar o próximo, respeitar a opinião de cada um e prestar atenção, porque ninguém é senhor da verdade, muito menos eu. Mas que nós tenhamos essa empatia, um para com os outros, porque love is all we need“, disse o ator, fazendo referência ao clássico dos Beatles.
No Twitter, claaaaaaro, a galera ficou tipo “Nazaré confusa”:
O que a gente achou? Para o bem ou mal, positivo ou negativo, ah, se toda entrevista fosse assim… Coisas que só TV ao vivo pode proporcionar!