Na segunda de Carnaval, a Academia do Oscar realizou um de seus tradicionais almoços pré-evento com todos os indicados do ano. Passaram por lá Alicia Vikander, Jennifer Lawrence, Rooney Mara e até Lady Gaga.
E então todo mundo se reuniu para tirar a clássica “foto da turma” do Oscar 2016. O único detalhe que chamou mais atenção do que os looks das belas atrizes de Hollywood foi a completa falta de pessoas negras nesse dia. Nenhum diretor, ator, roteirista, atriz ou coadjuvante negro.
Logo no anúncio das indicações o diretor Spike Lee e Jada Pinkett-Smith resolveram boicotar a festa, que ocorre no dia 28/02. Além disso a hashtag #OscarSoWhite (Oscar Muito Branco) começou a rolar nas redes sociais e logo se tornou viral no mundo todo. Isso levou a presidente da Academia anunciar que “estava de coração partido” e também prometer mudanças administrativas para promover a diversidade. Ah, também teve a promessa de possíveis indicados negros entrarem na lista, mas nada se falou sobre isso.
A imagem chama tanta atenção pois, apesar de ter a primeira presidente negra, não há espaço para diversidade. O único considerado “não-branco” é o diretor Alejandro Iñarrítu, o responsável pelo filme O Regresso, com Leonardo di Caprio.
Você pode se perguntar se isso não seria “besteira”, “exagero” ou, o pior, “racismo reverso”; a verdade é que a representatividade é algo muito importante, pois é por meio dela que se promove a identificação e igualdade racial, principalmente de crianças. Além disso, houveram ótimas interpretações neste ano que poderiam estar concorrendo, como o ator John Boyega em Star Wars: O Despertar da Força e Michael B. Jordan em Creed: Nascido Para Lutar.