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Zelão montado em Quarta-feira, nome dado por Irandhir a seu cavalo cenográfico
Foto: TV Globo/Divulgação
Depois de arrasar na telinha como o perigoso João da minissérie Amores Roubados, em janeiro, Irandhir Santos, 35 anos, está de volta em mais um grande papel. Ele é o Zelão, capataz do coronel Epa (Osmar Prado), na novela Meu Pedacinho de Chão.
Irandhir Santos
Foto: TV Globo/Divulgação
Com 17 filmes e dez peças teatrais em 18 anos de carreira, o ator pernambucano está estreando em novelas. Na TV, ele já tinha atuado na microssérie A Pedra do Reino (2007), na qual interpretava o Quaderna. Entre seus filmes de maior destaque, estão Tropa de Elite 2 O Inimigo Agora É Outro (2010) e O Som ao Redor (2012).
Se Irandhir está curtindo fazer televisão? Ele garante que vem se divertindo muuuito e adorando o desafio! “Para mim, é estimulante o tempo todo”, revela. A seguir, o artista conta um pouco mais sobre sua nova experiência!
Em tropa de Elite 2 ele interpreta Diogo Fraga, defensor dos Direitos Humanos
Foto: Divulgação
A pergunta que não quer calar… Qual foi o final do João em Amores Roubados? Não ficou claro, ele simplesmente sumiu…
A Globo recebeu muitas cartas perguntando sobre o desfecho do João. As pessoas queriam algum tipo de punição, por ele ser um vilão. Porém, o roteirista, George Moura, não deu isso e o fim do personagem ficou em aberto.
Você é um cara de cinema… Como tem sido fazer novela?
Tivemos quase dois meses de preparação. O método do diretor Luiz Fernando Carvalho me lembra muito o do teatro, com espaço para trabalhar corpo e voz. E a maneira como ele faz novela tem a ver com cinema. Ele usa só uma câmera e leva tempo em busca da atmosfera exata para cada cena. Não estou estranhando.
Verdade que o Luiz Fernando exige que os atores improvisem o tempo todo?
Este é o elemento surpresa que o Luiz utiliza. Para uns, é assustador; para outros, um incentivo. Desde o momento em que começamos a ensaiar, há dois meses, a gente só tem recebido inspiração. E, quando gravamos certos de que sabemos o que será a cena, somos bombardeados por um novo elemento ao qual temos de nos adequar na hora e transformar a nosso favor.
O que está achando de trabalhar com o Luiz Fernando?
Ele tira o ator da mesmice. Somos acometidos das mais variadas surpresas desde o momento em que passamos por aquele portal (a entrada da cidade cenográfica). Nesta novela, me sinto estimulado a brincar o tempo todo!
Como foi sua adaptação ao cavalo cenográfico?
Tive acesso a ele antes das gravações e o batizei de Quarta-feira. Ele tem todo um porte de herói, mas na verdade é um lerdo (risos).