Vamos mandar a real: ver o ‘MasterChef Profissionais‘ é legal, mas a culinária aplicada nesse programa é muito distante da comida do dia-a-dia do brasileiro. Talvez com isso em mente, a equipe do programa preparou uma prova em equipes com algo muito comum para muita gente do país inteiro: o famoso prato feito!
“Um bom PF é a comida que nos faz sentir em casa”, explicou Henrique Fogaça antes de anunciar os quatro pratos que os participantes deveriam fazer na prova em equipes: virado a paulista, peixe grelhado com purê, picadinho e um ensopado de frango. Francisco, que declarou uma dificuldade em fazer pratos mais ~rústicos~, acabou sendo colocado como o líder da equipe vermelha e teve a chance de escolher Raíssa como a capitã do time azul. Clécio, o puxa-saco oficial do “Paizão” Francisco acabou no time do seu adorado cozinheiro e os times foram formados.
Cada um dos times ficou responsável por uma cozinha diferente e pelo atendimento de 80 convidados de dois botecos localizados na Zona Leste de São Paulo, divididos em dois turnos de 40 refeições. O resultado foi punk, porque é de muita comida que estamos falando, talvez mais até que a famosa prova do casamento.
Embora 80% do público estivesse torcendo para a equipe azul (segundo a pesquisa que o programa faz nas redes sociais), o serviço deste time foi um desastre. Raíssa estava completamente perdida no comando da situação, tanto que até o sempre tranquilo Ravi foi visto bem alterado de raiva quando foi procurar legumes e não encontrou. Diante da incapacidade de Raíssa para marchar os pratos de maneira eficiente, Ravi tomou a liderança e passou a “ajudar” tudo como se fosse o líder. Milagrosamente, as coisas passaram a funcionar.
Terminada a prova, Erick Jacquin criticou a equipe vermelha por ter feito pratos mais próximos de um PF que de um MasterChef. Já Paola Carossela elogiou o sabor da equipe azul, que estava tudo bem temperado. Mas a opinião dos chefs contou absolutamente nada, afinal o que valia era apenas a votação dos consumidores. E nos votos, a equipe azul teve 61 votos contra 19 da equipe vermelha, uma vitória DE LAVADA.
Na segunda etapa do programa, a derrotada equipe vermelha se viu diante de uma das mais provas mais difíceis de todos os tempos: fazer uma sobremesa com escultura de chocolate. Mesmo com as duas horas oferecidas por Ana Paula Padrão, todos sofreram muito durante toda a prova. Francisco, que ainda estava doído com a derrota na prova anterior, decidiu criar uma mão de chocolate saindo de sua sobremesa usando uma luva. Paola deu uma zoada na ideia ele, cochichando que pareceria uma pessoa se afogando na sobremesa.
Lubyanka e Mirna foram as últimas a temperar o chocolate e começarem o preparo das esculturas. A chef bilíngue até conseguiu simular um tronco de árvore usando como molde uma caixa de ovos, mas Mirna precisou apelar para os desenhos de jardim de infância para ter o que entregar na prova e saiu algo bem feinho.
Após as avaliações dos jurados, o chocolatier do patrocinador escolheu salvar Angélica por ter feito uma bela escultura de onda (que o chef Erick Jacquin enxergou como um cano quebrado, mas a arte é assim subjetiva). Os jurados então salvaram Lubyanka por causa do seu tronco acompanhado de tortinha.
Com muita dor no coração, Paola eliminou Mirna por ter feito uma sobremesa bem aquém do esperado, pois em duas horas deveria ter apresentado algo impecável.
“Preciso estudar mais e mais”, disse Mirna às lágrimas para Ana Paula Padrão. A apresentadora tentou consolar a eliminada avisando que ela estava se cobrando demais, e que foi eliminada numa prova dificílima. Mirna então contou que um dos seus planos agora é procurar um emprego, pois precisou sair do antigo para participar do reality. Força!
Na próxima semana, os chefs enfrentarão um desafio delicado: peixes!