Morreu, na madrugada desta terça-feira (16), a atriz Elke Georgievna Grunnupp, mais conhecida como Elke Maravilha, aos 71 anos. Desde o dia 20 de julho, ela estava internada na UTI na Casa de Saúde Pinheiro Machado, no Rio de Janeiro, para tratar uma úlcera.
No perfil oficial da atriz no Facebook, foi publicada uma mensagem informando o ocorrido: “Avisamos que nossa Elke ja não esta por aqui,conosco. Como ela mesma dizia,foi brincar de outra coisa. Que todos os deuses, que ela tanto amava estejam com ela nessa viagem. Eros anikate mahan ( O amor é invencível nas batalhas). (Crianças,conviver é o grande barato da vida,aproveitem e convivam.)”
Elke havia sido internada na UTI após a retirada de uma úlcera no estômago no mês passado e uma semana depois havia apresentado sinais de melhora. Segundo os médicos informaram na época, UTI é um procedimento padrão nesses casos, principalmente devido a idade avançada da atriz. “Depois da cirurgia para tratar uma úlcera e como ela tinha diabetes, acabou não respondendo à medicação”, contou o irmão Frederico ao EGO.
Antes da internação, a atriz estava em cartaz com Elke Canta e Conta, peça itinerante sobre sua história, em que contava da sua infância na Rússia, dos casamentos e de sua vida como modelo e apresentadora. Filha de um russo e uma alemã, ela nasceu em São Petersburgo, chamada à época de Leningrado e se mudou para o Brasil ainda na infância.
Em 1971, ela ficou teve sua nacionalidade retirada pelo Brasil e pela Rússia após ser presa por defender a honra de Stuart Angel Jones, filho de sua amiga Zuzu Angel, e ser enquadrada na Lei da Segurança Nacional. Elke rasgou cartazes com fotos do rapaz – morto durante a Ditadura Militar – que estavam expostas no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Sua única cidadania, então, era alemã, solicitada anos após esse ocorrido
