No México, Bell Marques conta o segredo do sucesso do Chiclete com Banana
Festa brasileira em Cancún
”Sentimos obrigação de levar alegria às pessoas. se alguém sair insatisfeito, é uma facada no peito”, Wadinho Marques
Foto: Redação Contigo
Quem passeava pelo Mercado 28, centro popular de comércio de Cancún, no México, sábado (4), teve a chance de conferir uma parceria inusitada. O pessoal da banda Chiclete com Banana – formada por Bell Marques (voz e guitarra), 61 anos, Wadinho Marques (teclados), 65, Waltinho Cruz (percussão), 54, Lelo Lobão (baixo), 36, Deny Urpia (percussão), 55, e Walmar Paim (bateria), 39 – deu uma palhinha com um grupo de mariachis, típico da região. ”Acho importante conhecer a cultura do país que você está visitando. A presença dos músicos deu uma alegria ao lugar e ouvir o som ao vivo é bem bacana, além de conhecer instrumentos que não são comuns no Brasil”, afirma Bell, que quando viaja adora comprar CDs de músicos locais para levar para casa.
Com 33 anos de trajetória, Bell explica a fórmula de sucesso da banda. ”Poucos grupos permancem unidos por tanto tempo. Respeitar os limites uns dos outros é fundamental. Tem de abrir mão de suas vontades e aprender a ceder. Precisamos de inteligência emocional o tempo inteiro. São muitas discussões para chegar a um denominador comum, mas acabamos passando por isso de forma leve”, garante.
Em julho, a banda lançará o DVD Pelo Mundo Afora, gravado em Salvador e Fortaleza, e ainda nos planos está reservar espaço para uma turnê internacional. ”Faremos shows em praças públicas na Europa. A ideia é passar por oito países. Vamos chegar, montar o equipamento e começar a tocar”, disse o músico.
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Os irmãos Wadinho e Bell com o grupo de mariachis no Mercado 28, popular centro de comércio de Cancún
Foto: Miguel Sá
