A morte do biolionário Jeffrey Epstein, encontrado enforcado em sua sua cela na cidade de Nova York, nos Estados Unidos, no último sábado (10), reaqueceu alegações de crime sexual contra o príncipe Andrew, da Família Real britânica. Epstein estava preso sob acusação de tráfico sexual.
Na sexta-feira (9), novos documentos legais relacionados ao caso foram divulgados e, de acordo com o The Guardian, eles contêm alegações de que Epstein ordenou que Virginia Giuffre, à época com 17 anos, tivesse encontros sexuais com o príncipe Andrew, que era amigo de Epstein. Os documentos do tribunal também contêm uma foto que mostra o príncipe Andrew com o braço em torno de Giuffre. Ao fundo, estaria Ghislaine Maxwell, uma socialite acusada de “procurar garotas menores de idade para Epstein”.
Os documentos também tocam no nome de outra mulher, Joanna Sjoberg, que afirma ter tido um encontro sexual com o príncipe Andrew por causa de seu relacionamento com Maxwell e Epstein. Um documento arquivado em 2017 afirma: “Sjoberg também testemunhou sobre atos sexuais que ocorreram com ela, Andrew e a sra. Giuffre, quando ela e [Maxwell] estavam hospedados na mansão de Epstein em Manhattan.” Sjoberg ainda detalha um incidente em que o membro da realeza apalpa seu seio em 2001.
Algumas dessas acusações contra o príncipe Andrew já haviam surgido em 2015 e, na altura do caso, o palácio negou veementemente tal conduta, afirmando que “qualquer sugestão de impropriedade com menores de idade é categoricamente falsa”. Sobre a morte de Epstein, o palácio respondeu ao Daily Mail que o assunto diz respeito a processos norte-americanos, dos quais o duque de York não faz parte.