Nas ruas, a garotada pede para ver a tatuagem de Adriano
Foto: WILLIAN ANDRADE / REDE GLOBO
Muita gente acha que Adriano é o anjo perdido de Sete Pecados. Mas Rodrigo Phavanello, o intérprete do personagem, faz outra aposta: “Adriano é do bem, mas acho que o anjo é o Flávio (Paulo Betti)”. Fora de cena, o ator se mostra tão fofo quanto o DJ ao elogiar os colegas de trabalho. “Claudinha Jimenez é uma grande atriz; Ary Fontoura é maravilhoso e Nicette Bruno é uma diva”, diz. Rodrigo sonha em ser vilão, mas se conforma com papéis de bom moço. É que acha que tem “carinha de paspalho”. Bem, o público feminino discorda, mas… Deixa estar.
Nas ruas, as pessoas estão lhe pedindo muito para ver a tatuagem?
Direto. A meninada faz exatamente no tom da Claudinha. Tenho uma tatuagem verdadeira aqui no braço, então, quando o pessoal pede, mostro essa. Mas eles falam: “Não, a outra”, apontando para baixo (risos).
Na trama, a tatuagem será mostrada?
Nem sei se existe tatuagem. Ou se foi colocado um termo para não falar outra coisa…
Você começou a carreira artística na música, no grupo Dominó. Hoje, é ator. Qual das duas áreas é mais difícil?
O mais difícil foi recomeçar. Depois que eu saí do grupo, fiquei mal… Aos 14 anos, eu me decepcionei demais. Não com o trabalho do Dominó, mas com a carreira, porque eu imaginava o mundo artístico outra coisa… Foi um choque essa coisa de fama e descida. Então, o recomeçar foi muito mais difícil. A única coisa que pedi a Deus, quando cheguei ao Rio há cinco anos, foi a força que eu tinha aos 14 anos.
Deu certo, não é?
Cheguei aqui, vendi carro e tudo para investir na carreira. Graças a Deus está dando certo. Venci uma etapa e está nascendo uma outra. A gente tem que plantar de novo e colher mais tarde.
E o que você está plantando?
Estou louco para fazer teatro em 2008. Tenho propostas bacanas. Mas, se estiver reservado pela casa, faço outra novela com prazer.
Sonha com algum papel específico?
Queria muito fazer um vilão. Mas acho que terei dificuldade em passar isso para algum autor, diretor… Com essa carinha de bonzinho, de menininho inocente, de paspalho (risos)…
Jogo rápido
Mania: “De ficar em casa”
Diversão: “Churrasco, piscina, cerveja, mulher, amigos…Reunir a galera toda lá em casa, em Campinas (interior de São Paulo)
Falta no mundo: “Amizade, sinceridade. Está muito difícil encontrar amigos verdadeiros. Acho que a gente tem de valorizar os nossos amigos…É muito difícil confiar nas pessoas.”
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