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Pussy Riot foi responsável pelo momento mais político da Copa do Mundo

O coletivo punk e feminista conseguiu burlar a segurança e deixar uma marca na final; Galvão Bueno criticou a atitude.

Por Lucas Castilho
Atualizado em 16 jan 2020, 11h36 - Publicado em 15 jul 2018, 16h31
MOSCOW, RUSSIA - JULY 15: A pitch invader runs towards Kylian Mbappe of France during the 2018 FIFA World Cup Final between France and Croatia at Luzhniki Stadium on July 15, 2018 in Moscow, Russia. (Photo by Clive Rose/Getty Images) (Clive Rose/Getty Images)
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A final da Copa do Mundo 2018 entre França e Croácia neste domingo (15) foi um jogaço cheio de emoção e teve de tudo: Ronaldinho Gaúcho, gol de adolescente pela primeira vez desde 1958 e uma invasão de campo. Logo no início do segundo tempo, o coletivo punk e feminista Pussy Riot conseguiu burlar a segurança do estádio e foi o responsável pelo momento mais político do mundial.

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Vestidos com roupas imitando uniformes militares, sob vaias da torcida dois homens e duas mulheres entraram sorrindo no meio da partida e interromperam brevemente a disputa. A Fifa agiu rápido e evitou mostrar na transmissão televisiva a equipe de segurança retirando os manifestantes de campo. Galvão Bueno, na Globo, criticou no ar a atitude.

Por meio das redes sociais, o grupo assumiu a autoria da ação. De acordo com o comunicado, a intenção era protestar contra a conhecida falta de liberdade de expressão do governo de Vladimir Putin. Segundo eles, a indumentária foi escolhida para criticar e chamar atenção para a truculência da polícia russa que, nas palavras do grupo, persegue presos políticos, como o cineasta Oleg Sentsov, em greve de fome há mais de 60 dias em uma prisão do país, e “fabrica” provas contra opositores da atual gestão.

Enquanto alguns jogadores não levaram “numa boa” o ato, como o croata Dejan Lovren, que jogou uma das manifestantes no chão e cobrou explicações pela atitude, outros, como o francês Mbappé, fizeram até high five com uma das participantes do protesto.

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https://twitter.com/mkaroIyn/status/1018538164527431682

Banda punk e coletivo, o Pussy Riot ficou internacionalmente famoso após realizar no início da década um protesto dentro da Catedral de Cristo o Salvador, famoso templo Ortodoxo, em Moscou. Na época, integrantes entraram na igreja e fizeram uma “oração” pedindo para “Maria, mãe de Deus” tirar o presidente Vladimir Putin do poder. A intenção delas também era de criticar o apoio do líder da Igreja Ortodoxa Russa, o Patriarca Kirill I, a Putin. Sob muitas críticas, três delas foram condenadas a dois anos de prisão por vandalismo e incitação ao ódio religioso, mas foram soltas antes de cumprirem toda a pena.

Desde então, o grupo organiza protestos e performances, principalmente, a favor dos direitos das mulheres, LGBTs e contra a falta de liberdade de expressão na Rússia.

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