Em apenas dois anos, a rainha Elizabeth II completará 95 anos. Mais que um marco etário, o aniversário pode representar também uma grande mudança na atual configuração da realeza britânica.
Rumores de que a rainha abdicará o trono para o príncipe Charles após a data já começaram a circular, endossados pelas opiniões de especialistas na família real. “Dizem que ela diminuirá o ritmo após os 95 e é possível que os Atos de Regência serão instituídos”, disse o expert Phil Damiper ao Yahoo, referindo-se aos mecanismos do Parlamento que podem fazer de Charles o Príncipe Regente.
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“Os Atos de Regência são aplicáveis apenas se o soberano não puder mais exercer seu papel como monarca, seja por enfermidade mental ou física. É a Rainha quem deve determinar a aplicação dos Atos, no momento em que julgar mais apropriado”, o professor Burney Marsh explicou ao site IB Times.
Uma abdicação em 2021 é, portanto, motivo de discordância entre quem acompanha a realeza. Ainda que a rainha já esteja, de fato, delegando algumas funções ao príncipe Charles, os fãs não acreditam que isso signifique que ela se prepara para abandonar seu posto.
A começar pelo fato de que a abdicação é um evento raro na história do Reino Unido. Em geral, os monarcas reinam até suas mortes. Tanto é que a própria Elizabeth jurou, em sua coroação, que “minha vida inteira, seja longa ou curta, deve ser devotada ao seu serviço [do povo] e ao serviço de nossa grande família imperial”.
Além disso, o fator popularidade parece ter grande peso na situação. Enquanto a rainha é querida pela grande maioria da população britânica – mesmo entre os que não aprovam o sistema monárquico –, não se pode dizer o mesmo de Charles. Muito menos da ideia de que Camilla Parker se torne princesa-consorte.
De todo modo, 2021 é logo ali e até lá muita água pode rolar debaixo das pontes de Londres.
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