Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Mês do Cliente: Revista em casa por 10,99

‘Segunda Chamada’ inova e acerta ao falar sobre amamentação em público

A sexualização e o repúdio às mulheres que amamentam em público é um problema que dificulta a vida de inúmeras mães - e a série debate sobre esse tema.

Por Júlia Warken
Atualizado em 15 jan 2020, 07h37 - Publicado em 5 nov 2019, 09h00
 (Reprodução/TV Globo)
Continua após publicidade

O quinto episódio de “Segunda Chamada”, que vai ao ar nessa terça-feira (5), é provavelmente o melhor da primeira temporada até agora. Dentre outros temas, a série fala de maneira desromantizada sobre a maternidade – e faz isso sob diferentes óticas.

Conhecemos dois dramas maternos diferentes: o da mãe de três filhos que se desespera por não conseguir ligar as trompas pelo SUS e o da mãe que não consegue amamentar em paz quando está fora de casa.

Aqui nós vamos falar especificamente sobre o arco dessa segunda mãe, a personagem Márcia (Sara Antunes). Para quem não lembra, ela é a mulher evangélica que deu à luz dentro da escola no terceiro episódio. Agora, Márcia precisa levar sua bebê às aulas, pois não tem com quem deixa-la – o marido Pedro (Vinícius Oliveira) também estuda. 

Ao amamentar, Márcia é sexualmente assediada pelos colegas homens. Eles não a tocam, mas, sem nenhuma cerimônia, fazem comentários a respeito de seus seios. Enquanto isso, Pedro a reprime também, dizendo que ela não deveria expôr o corpo em público.

Segunda Chamada
Pedro defende Márcia dos assediadores, mas diz que ela não deveria amamentar em público (Mauricio Fidalgo/TV Globo)
Continua após a publicidade

Como já foi mostrado em trailers da série, são as colegas de Márcia que a defendem e, num ato conjunto, expõem os seios na sala de aula. A professora Lúcia (Débora Bloch), em mais uma importante manifestação de sororidade, também sai em defesa da aluna.

Mais um ponto a favor de “Segunda Chamada”, que está falando sobre temas muito importantes a cada semana. Para além das questões do universo da educação pública, a série vem pautando todo tipo de assunto e, apesar de alguns exageros e escorregadas, consegue fazer isso de maneira competente em linhas gerais.

A sexualização e o repúdio às mulheres que amamentam em público ainda é um problema que dificulta a vida de inúmeras mães – e que deveria revoltar todas as mulheres. Nossos corpos são objetificados e censurados até mesmo na hora em que o seio feminino cumpre um papel que não tem absolutamente nada a ver com erotismo: alimentar uma criança. Definitivamente, precisamos falar mais a respeito disso e é muito bom ver o problema sendo pautado de maneira clara e direta na TV aberta.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

ÚLTIMA SEMANA

Digital Completo

Moda, beleza, autoconhecimento, mais de 11 mil receitas testadas e aprovadas, previsões diárias, semanais e mensais de astrologia!
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 2,99/mês
ECONOMIZE ATÉ 59% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

[Receba Claudia impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
De: R$ 26,90/mês
A partir de R$ 10,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$35,88, equivalente a R$2,99/mês.