Tania Khalill na intimidade
A intérprete de Duda relembra seus melhores momentos e fala sobre os assuntos preferidos: o marido e a filha
“Com Isabela aprendi a amar loucamente”,
diz Tania sobre sua filha
Foto: João Miguel Junior
A postura é clássica, os gestos são suaves e o sorriso arrebatador. Difícil não simpatizar com Tania Khalill em poucos minutos de conversa. Estrelismo passa longe da paulistana, que interpreta o papel de maior destaque de sua carreira, a Duda, de Caminho das Índias. Adepta da filosofia “colhemos o que plantamos”, Tania atribui à fama muito estudo e investimento.
“Quando o sucesso é fundamentado, não assusta nem sobe à cabeça”, defende. O assédio dos fãs, para ela, é o reconhecimento de um trabalho bem-feito. “Fico feliz quando as pessoas se aproximam para dizer coisas carinhosas ou contar experiências próprias. Sou intensa, complexa, mas não sou cheia de não me toques”, disse a atriz em entrevista para a revista CLAUDIA.
Mãe de primeira viagem
Tania está completamente envolvida com o tema maternidade, já que é mãe de primeira viagem na vida real e na novela. Sua personagem, Duda, enfrenta sozinha o nascimento do filho, rejeitado pela família do pai da criança, Raj (Rodrigo Lombardi). Já fora da tela, tudo está harmonioso. Tania curte intensamente com o marido, o cantor e produtor Jair Oliveira, 34 anos, cada gracinha da filha.
“Isabela nos surpreende o tempo todo. Conta até dez, sabe as cores. É espertinha e ligadíssima”, revela. “Outro dia, eu estava mais quieta, e ela, preocupada, me perguntou: ‘Mamãe está brava?'”. As duas cancerianas – ambas nasceram em julho – têm muito em comum. “Somos alegres e sensíveis”, destaca Tania. A pequena completa 2 anos no dia 10 de julho, dois dias depois de a mãe fazer 32. “Ela foi meu grande presente de 30 anos. Com Isabela, aprendi a amar loucamente.” Sentimento que a ajuda na hora de incorporar Duda.
“Ela é uma personagem clara, humana. Representa bem as mulheres que se jogam no amor e, muitas vezes, quebram a cara.” Para Tania, Duda deve lutar pelo amor de Raj. “Aprendi com minha mãe – e quero passar para minha filha – a ouvir o coração”, diz. Mas pondera: “Se para isso a pessoa se agride, desperdiça energia demais, não vale a pena”.