Se estivesse viva, em julho deste ano, a princesa Diana completaria 60 anos, sendo que em agosto completa-se 24 anos da sua trágica morte. A partida de Lady Di segue em pauta até hoje, tanto na imprensa como para seus familiares.
Nesta quinta-feira (20), a investigação em torno da polêmica entrevista da princesa ao jornalista Martin Bashir, da BBC, em 1995, foi concluída. Com isso, ficou confirmado de que Diana foi enganada por Bashir, que chegou a falsificar documentos bancários da realeza.
O veículo se desculpou pelo ocorrido e reconheceu que sua investigação interna, na época, faltou com “altos padrões de integridade e transparência”.
Os príncipes William e Harry, assim como Charles e conde Spencer, irmão da princesa, foram citados no reconhecimento da falha. Nesta sexta-feira (21), os filhos de Lady Di se pronunciaram sobre a decisão da Justiça.
Para Wiliam, o comportamento antiético da emissora contribuiu com o fim do casamento de seus pais, além de intensificar os problemas de saúde mental de Diana.
“Essa entrevista foi um dos principais fatores que contribuíram para que a relação dos meus pais piorasse e desde então machucou um número incontável de outras pessoas. É uma tristeza indescritível saber que os problemas da BBC contribuíram significativamente para o medo, a paranoia e o isolamento que eu me lembro dos últimos anos com ela”, afirmou o marido de Kate Middleton.
Já o caçula Harry não restringiu o problema à BBC: “O efeito cascata de uma cultura de práticas antiéticas e exploração, no fim, tomaram a vida dela (…) Para aqueles que resolveram assumir alguma responsabilidade, obrigado por admitir. Esse é o primeiro passo em direção à justiça e à verdade. No entanto, é muito preocupante para mim que práticas como essa, e até piores, ainda são comuns hoje”, considerou.