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O mundo definitivamente não merece Megan Rapinoe

Heroína da vitória dos Estados Unidos na última Copa do Mundo, ela agora é modelo de uma das grifes mais cool do planeta.

Por Lucas Castilho
17 jan 2020, 12h42
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  • O mundo não merece Megan Rapinoe e, mesmo assim, ela continua presenteando a humanidade dia após dia. Nesta semana, por exemplo, ela foi revelada como rosto da grife de luxo espanhola Loewe, uma das marcas mais coesas e cool da atualidade. Fotografada pelo renomado Steven Meisel, a escolha da ativista e estrela da Seleção Feminina de Futebol dos Estados Unidos já pode ser considerada como um grande acerto. Afinal de contas, ela não representa e não está nem aí para os antigos padrões de gênero celebrados constantemente pelo mundo fashion.

    Para quem não está familiarizada, a atleta foi uma das grandes responsáveis por levar o time norte-americano até a vitória na Copa do Mundo Feminina de 2019, e, como se isso não fosse suficiente, levou o prestigioso Bola de Ouro, além de ser eleita a melhor jogadora do ano pela FIFA. Durante o torneio mundial, fez duras críticas ao presidente Donald Trump e foi bastante vocal quanto à conhecida disparidade salarial entre homens e mulheres – principalmente no futebol. Membro da comunidade LGBT+, ela também ganhou notoriedade ao ajoelhar em solidariedade ao notório protesto contra racismo do jogador Colin Kaepernick.

    Na campanha, Megan aprece com o cabelo magenta (marca registrada!) acompanhado da tradicional “face vitoriosa” dela, que, durante a Copa, recebeu diversas críticas de muitos torcedores homens por acharem ela pretensiosa demais, já que, provavelmente, na cabeça deles uma mulher não deve ser confiante.

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    Além da foto principal, que deverá aparecer em outdoors por toda a Europa, a grife também liberou um vídeo para amarrar todo o conceito.

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    Dirigido por Benn Northover e chamado de “For Real, a peça traz a atleta pedindo para audiência: “use sua voz. Fale diretamente do seu coração. Seja honesta. Encontre a verdade — e ela pode ser desconfortável, mas –, encontre ela, viva ela, seja ela”.

    O discurso é genérico, é verdade, mas vindo de quem vem – e dado todo o histórico dela de luta por causas igualitárias -, faz toda a diferença. Mesmo que nenhuma peça de roupa tenha sido mostrada (e não é esse o objetivo de campanhas?), já quero absolutamente toda essa coleção.

    Vai, Megan, ocupe todos os espaços!

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