Paolla Oliveira tem uma predileção pela moda dos anos 1970, década da qual tirou, segundo diz, sua melhor aliada na hora de se vestir: a calça flare.
O modelo, justo na parte das coxas e largo dos joelhos para baixo, é bem indicado para equilibrar a silhueta de quem tem o corpo violão, com cintura fina e quadril largo, como o da atriz. “Queria agradecer em público a quem inventou essa peça. Funciona para mim como nenhuma outra. Sou muito feliz com ela”, afirma, entre risadas e expressões de alívio por ter descoberto um modelo no qual confia. “Sei que não é qualquer calça que me serve de maneira adequada”, admite.
Nem sempre Paolla olhou com atenção para o mundo fashion. Criada ao lado de três irmãos homens, foi uma típica moleca na infância e parte da adolescência, das brincadeiras das quais participava às roupas que escolhia. Uma parte desse lado persiste de certa forma, já que ela tem andado de skate para manter o corpo em dia (pratica ainda balé, musculação e corrida, entre outros esportes). Mas, em relação ao que entra no armário, as camisetas básicas e as calças jeans deram espaço a escolhas mais maduras, como peças acinturadas, vestidos longos e as próprias pantalonas e flares.
O movimento é um reflexo do contato mais intenso que a carreira de atriz proporcionou com esse universo tanto pelo figurino das personagens que interpreta quanto pelos ensinamentos que absorve dos stylists que a ajudam em festas e eventos. “Uma das coisas que aprendi com meus papéis é que as roupas têm o poder de contar uma história e revelar uma personalidade. Elas dizem no ato quem você é. Por isso, uso somente o que gosto e o que faz com que eu me sinta bem. Não importa se é algo careta ou fora de moda”, declara.