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5 motivos pelos quais “La La Land” é tão bom quanto estão dizendo

O premiado musical estrelado por Ryan Gosling e Emma Stone já está em cartaz em cinemas de todo o país

Por Clara Novais Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 12 jan 2017, 19h05 - Publicado em 12 jan 2017, 18h49
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  • La La Land – Cantando as estações é o filme mais comentado da temporada. O sucesso tem sido tanto que, após vencer em 7 categorias no Globo de Ouro no último domingo (08), a distribuidora Paris Filmes adiantou sua exibição no Brasil. Apesar do lançamento estar marcado para dia 19 de janeiro, nesta quinta-feira (12), o musical já está em cartaz em diversas salas pelo país em sessões de pré-estreia.

    Grande favorito ao Oscar, o longa se passa em Los Angeles, nos EUA, e conta a história de Mia, uma aspirante a atriz, e Sebastian, um músico de jazz devotado. Emma Stone e Ryan Gosling dão vida aos personagens criados por Damien Chazelle, diretor do filme Whiplash: Em Busca da Perfeição, que venceu em três categorias no Oscar do ano passado.

    Não é só publicidade. O filme é bom mesmo. Por isso, separamos 5 motivos pelos quais La La Land – Cantando as estações merece o sucesso que está fazendo.

    1. Química entre os protagonistas

    Qualquer filme que coloque o romance como uma das linhas principais de sua narrativa precisa, indiscutivelmente, que os atores em cena convençam o público de que eles nasceram para ficar juntos. Ryan Gosling e Emma Stone fazem isso muito bem – e não é de hoje. A paixão entre eles explode em cena desde que contracenaram em Amor a Toda Prova (2011), com direito a repeteco em Caça aos Gângsteres (2013). Para quem se esquece que a química entre eles é cênica e chega a torcer para que eles fiquem juntos na vida real – mesmo Ryan sendo casado com a atriz Eva Mendes desde 2011 –, La La Land é o golpe final. A sintonia entre eles como Mia e Sebastian está perfeita.

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    (Dale Robinette/Divulgação)

    2. Humor na medida certa

    Você vai se divertir com La La Land. Não espere, porém, dar gargalhadas enquanto acompanha a trajetória dos protagonistas. As risadas são recorrentes – mas leves. Como quando você está se apaixonando e acha tudo que a pessoa faz gracioso e encantador. Os personagens tem senso de humor e o roteiro apresenta diversos pontos de deboche. No entanto, tudo acontece com delicadeza e naturalidade. Como quando Seb entra para uma banda de jazz. A narrativa não tem falas engraçadas ou expressões caricatas, mas você ri porque sabe como o personagem está se sentindo naquele momento.

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    (Dale Robinette/Divulgação)

    Leia também: La La Land: impossível não sair sorrindo (e dançando) do cinema

    3. Dramaticamente envolvente

    Além do romance já anunciado, o filme fala sobre a doída caminhada de quem corre atrás de seus sonhos. Mia quer ser atriz, Benjamin quer ter um espaço de jazz que respeite a raíz do gênero musical – no meio disso, eles se conhecem e se apaixonam. La La Land retrata muito bem as angústias e expectativas de um relacionamento, bem como o desgaste que é correr atrás daquilo que você acredita. Fica difícil não sentir empatia por ao menos um desses elementos – e a dor dos personagens acaba doendo também no espectador. A sensação é de que todos os elementos da narrativa vão lhe envolvendo e sensibilizando para o baque que é a cena final. Leve um lenço ou prepare-se para sair com o rosto encharcado da sala de cinema.

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    (Dale Robinette/Divulgação)
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    4. Beleza do início ao fim

    Como exige um bom musical, todas as cenas são de encher os olhos – das mais simples às mais rebuscadas. As luzes do fim de tarde, a dança a dois entre as estrelas, a noite nas vias expressas de Los Angeles… É tudo lindo. Cenários, luz, coreografias e música se unem para nos deixar maravilhados – e conseguem.

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    (Dale Robinette/Reprodução)

    5. Músicas que valem a pena

    Até quem sente orgulho de esbravejar que não gosta de musicais, vai gostar da trilha sonora do filme – ela não levou o Globo de Ouro à toa. As músicas compostas por Justin Hurwitz complementam o roteiro, mas também funcionam bem fora dele. City Of Stars é um exemplo disso. A canção está sendo usada na divulgação de La La Land e, com certeza, tem capturados muitos espectadores pelo ouvido. Além disso, os momentos de cantoria acontecem na hora certa, sem exageros, agradando tanto quem ama musicais quanto quem os evita.

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    Leia também: Emma Stone fala com exclusividade sobre seu papel em La La Land

    Assista ao trailer de La La Land:

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