Quando se trata de pesquisas escolares, a internet certamente facilita a vida não só dos filhos mas também dos pais. Sites de busca são cada vez mais intuitivos e, quando colocadas as palavras-chave certas, eles podem trazer um mundo de possibilidades.
No entanto, o que parece ser uma busca simples – como a procura por alguma imagem que represente o conteúdo de aulas de biologia – pode acabar levando a sites não recomendados para crianças e gerando desconfortos.
Para Rodrigo Nejm, diretor de educação da Safernet, instituição que promove os direitos humanos na internet e parceira do Dialogando (iniciativa da Vivo para a promoção do debate sobre o melhor uso das tecnologias), navegar com os filhos ainda é uma boa saída não só para aumentar o conhecimento sobre a vida digital das crianças como também para criar sintonia. “Proibir não educa, pois não cria capacidade crítica nem ajuda a desenvolver habilidades de segurança”, comenta Nejm.
Nejm alerta que “o maior desafio é criar a maturidade para o autocuidado; assim as crianças podem ir ganhando maior liberdade no uso, conforme demonstram responsabilidade dentro dos limites acordados com os pais”.
Além dessa proximidade que os pais devem buscar ter com os filhos, alguns mecanismos online (como a ferramenta de busca segura) e aplicativos podem ajudar a evitar que transtornos aconteçam.
O Kiddle, por exemplo, é um site de busca criado em parceria com o Google, voltado especialmente para as crianças, cujo principal diferencial é o motor de busca que filtra e bloqueia conteúdos adultos, desde matérias até sites impróprios para os pequenos. Já o Vivo Filhos Online possui filtro inteligente para proteger os usuários de sites inseguros ou perigosos, que podem passar despercebidos por programas de monitoramento mais simples.
Confira mais algumas dicas para a promoção de uma navegação mais segura:
1 – O primeiro passo é estar junto dos filhos sempre que possível na hora de navegar no universo digital. Por meio do diálogo, alerte-os sobre os possíveis perigos a que estarão expostos e aconselhe-os.
2- Mesmo que o dispositivo seja um tablet ou smartphone, prefira que a criança mexa no aparelho em um lugar de uso comum da casa, e não no quarto.
3- Opte por usar sites de busca recomendados para determinadas faixas etárias, como o Kiddle.
4- Caso esteja em um site que não possui limite de idade, procure pelos mecanismos de busca segura, que existem na maioria dos buscadores.
5- Outra medida interessante é instalar um software de controle parental (tanto no computador quanto no tablet e smartphone). Com ele, você pode estabelecer quais páginas seu filho pode ou não ter acesso. Há aplicativos como o Vivo Protege, que permitem a criação de diversas contas e personalização de regras para os filhos – ele ainda envia um relatório de atividades aos pais e também alertas caso os pequenos naveguem em áreas perigosas.
6- Peça que não baixem arquivos ou aplicativos estranhos e que chamem a atenção porque podem ser spams ou vírus.
7- Seja transparente com seus filhos: conte que está fazendo isso pela segurança deles e explique os motivos. Além disso, incentive-os a falar sobre o que fazem ou veem na internet, principalmente se for algo ameaçador ou que os deixe constrangidos.
8- Caso ainda tenha dúvidas ou precise de qualquer orientação, acesse o Canal de Ajuda da Safernet Brasil.